i iNDA TEM FRANCÊS QUi DiZ QUi A GENTi NUM SEMO SERO
@ “EU PODERIA TER CONTRATADO A MÔNICA (Veloso) para o meu gabinete, mas não o fiz”, disse Renan, em seu discurso de defesa no Senado contra sua cassação, olhando direto nos olhos do senador amazonense Jefferson Péres, que ficou calado, pois segundo afirmam contratou uma amante para trabalhar em seu gabinete. Fato registrado na Folha de São Paulo. Além de mostrar escorregões morais do senador Pedro Simon e Heloísa Helena, que também permaneceram calados. A miséria ética dos ressentidos, como diz o filósofo Nietzsche, é que todos os atos que os próprios autores executam de acordo com a ilusão de suas culpas, serve para transferir para o outro. Ninguém é compulsivamente perseguidor da retidão, sem que não carregue afetos transgressores que lhe perturbam e, portanto, são transferidos aos outros, afirmava Freud. I inda tem francês…
@ “O AMOR É LINDO”, falou o cantor o mote-chavão que serviu aos opositores de Itamar. O parlamento e a imprensa carregam essa banal igualdade: tomam relações amorosas como motivos detratores contra os outros. Quebra de decoro. Amar só é indecoroso quando é psicopático. Exemplo: um homem que sente prazer em espancar a mulher. Entretanto, que pecado ou crime existe em se envolver com uma mulher ou homem, mesmo quando se toma como casado? Nenhum. Pois se fosse crime ou pecado se condenaria o objeto amado como um mal. Mas pelo contrário, como disse o filósofo Plotino, “o amor é o olhar pelo qual o amante vê o objeto amado”. Pode até ser que alguém seja atraído pelo mal, mas é impossível se querer o mal como companheiro próximo, para alegria. Estes juízes são sempre, como diria Shakespeare, os invejosos e impotentes. Não há pecado em nem um homem ou mulher amante, já que Deus é amor. I inda tem francês…
@ NUM SEMINÁRIO QUE HOUVE A RESPEITO DO PROJETO INTERLIGS, do Senado Federal, que pretende interligar todas as casas legislativas brasileiras, o governador Eduardo guerreiro de sempre Braga, numa homenagem ao Legislativo, afirmou: “Isso prova o valor que o Governo está dando ao Poder Legislativo, pois a democracia é o melhor dos sistemas, por mais mazelas que possa ter”. Pergunta-se: haveria aí uma ironia do governador em relação ao Legislativo nessas “mazelas”? Não diretamente. Mas nas entrelinhas invisíveis para intelecções reduzidas se sobressai o enunciado de valor do governador ao legislativo. Se aí ele está certíssimo, de outro lado demonstra o entendimento que tem sobre “Democracia”, como sendo um governo onde se sobressaem mazelas, e não as relações de comunalidades que formam uma potência livre e autônoma. É que em suas igualdades os iguais mostram as suas contradições autofágicas que fazem corroer o âmago da tirania. I inda tem francês...
@ GOVERNO DO ESTADO, ALE-AM, CMM, TODOS OS PODERES criticaram os números demográficos constantes em todo o estado, porque em muitos lugares reduziu-se o número de habitantes. Quando os números são favoráveis a eles, nem desconfiam, como no caso da quantidade de crianças subnutridas na capital (8,5%) e no interior (15%). Estes números não estariam também errados? Não são muito maiores os números de crianças subnutridas? E os adultos subnutridos? Para a Coordenação de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Estado da Saúde (SUSAM), é uma questão de educação alimentar, porque temos muitas riquezas alimentares. Estes nutricionistas do não tem tu vai tu mesmo secretário de saúde do estado, Wilson Alecrim, não sabem o preço do feijão, do arroz, da carne, queijo…, de tudo o que é necessário para as crianças serem alimentadas de forma saudável. Enquanto tivermos governos com esses entendimentos, são só números.
Vamos que vamos
Quem não foi não volta
E quem foi também não
Pois volta não existe