Se a Vertebral não analisou nada se realizou

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# Em entrevista a um jornal de Manaus, o governador do Amazonas Eduardo Braga sentenciou moralisticamente que “ O POVO NÃO ACEITA MAIS O JOGO SUJO DA POLÍTICA”. Ontem, em umas ‘rodadas’ ‘empacuzadas’ (pacu é um peixe da água doce, frito, acompanhado de umas ‘rodadas é loucura’, Xuxu!), a Lauda, professora escolada nos dois sentidos, saber e engajamento, fez uma pergunta: “O que ele fez no sábado com os professores, em um festival cabo eleitoral para seu candidato Omar, é o quê? Jogo limpo? Esses caras, porque são governantes, acreditam que são o supra-sumo (porra, Lauda… supra-sumo? É gíria das antigas, nega) da retidão e honradez para dar lição de moral”. A Filó gargalhou filosofante, e começou a destroçar três conceitos da enunciação do honrado Braga: Povo, Jogo e Política. No final de seu exame democrático/lingüístico, entendeu-se que o governador, em relação aos saberes/atuações filosóficas/democráticas, encontra-se da mesma forma de quando embrenhou-se nisso que ele chama de política: virgem. Segundona TDPM-Transtorno Disfórico Pré Menstrual, professo a professante professora.

# Noticia-se que O AMAZONAS É O 4º MAIOR PIB DO BRASIL. Motivo de alegria? Não! O Amazonas, apesar de todo o ufanismo de seus governantes passados, presentes e futuros(?), é uma estado pobre, pois sua distribuição de riquezas produzidas não chega na maior parte dos municípios, tanto em forma econômica como em forma social. Um bom exemplo para os ufanistas: as constantes ondas migratórias dos interiores para a capital, Manaus. Bela capital, esculpida com patologias sociais de quem ‘séculos’ não é pensada como cidade.

# Observando a campanha eleitoral no rádio e na televisão dos candidatos Omar e Amazonino, que na sátira da Zelda, como dupla caipira, seria “Omarzonino”, O FILÓSOFO RUI BRITO, TALVEZ, DISSESSE: “ELES TODOS ESTÃO CERTOS”. Oriundos da mesma fonte, COSAMA, em uma urdida e fiel “Ação Conjunta”, as duas candidaturas tentam de todas as formas se livrar da “lama” espirrada pela alcunhada “Colama”, a mãe nutriente de muitos demagogos e aproveitadores. Nenhuma das duas candidaturas quer ser acusada de autora da privatização. Mas elas estão esquecendo(?) o que a sociedade quer saber: onde está a grana? Onde parou. Se parou. Ou como foi distribuída, se foi. Já que nos negócios públicos, o público não sentiu nem o cheiro do lamaçal financeiro.

# Acessando o bloguinho intempestivo, um blognético lendo alguns posts sobre os candidatos da direita em Manaus, mandou um comentário: “Ô povo trouxa, ainda bem que saí daí”. Observante comentário procedente. Mas a questão não é sair de Manaus. O fundante de viver em Manaus, é desfazer a trouxa, e a partir de então não mais ser enrolado, como trouxa, e nem carregar a trouxa. Para isso é preciso realizar a disjunção dos nós que ligam a trouxa, e assim fazer passar a potência produtora da democracia, que é o vigor do Kratos: povo.

Nestas eleições ninguém mostrou o Rock!

Candidatura não me toque!

Beijos e abraços Vertebrais!

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