Se a Vertebral não analisou nada se realizou

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# Quem viveu uma ditadura militar sabe muito bem como dói SER DEMOCCRATA, como a LIBERDADE SE TORNA COMPULSIVAMENTE PRESENTE. Se viver o presente é uma ilusão que criamos para acreditarmos que o tempo parou em um instante, na ditadura até este presente ilusório desaparece com o constante projetar-se para o futuro que se pretende alcançar como liberdade. É a síndrome do SER LIVRE.

Quem viveu a ditadura militar e percorreu décadas passadas e chegou por estas bandas, compreendeu que a Democracia ainda é uma potência-futuro. Quem viveu a democracia sabe que existe uma ditadura civil cuja arma do aprisionamento da liberdade é a estupidez.

Passada a ditadura militar, Manaus, em tempo de eleição, sente a presença visível desta ditadura civil. São levas de todos tipos de profissionais submetidos à força cruel desta paixão. São todas as formas de recursos indignos usados para se ganhar uma eleição por aqueles que não carregam nenhuma nota Democrática. Cumplicidade que mostra que nada se aprendeu no regime do terror. O amanhã seremos nós foi ocultado pela força perversa da dor anti-democrática travestida de democracia vestida pelos primeiros governantes do pós ditadura militar que perdura até o momento atual. Eis porque Manaus vive sob o domínio do medo. Por que, como disse certa vez o teatrólogo Brecht, em seu Poema À Posteridade, “nós, que queríamos preparar o terreno para bondade, não podemos, nós mesmos, ser bons!”.

Segundona TDPM – Transtorno Disfórico Pré Menstrual, nos entrelaçamentos das potências democráticas, com a força da dor nós sentimos pulsar vibrante a produção da Vontade de Ser Livre.

# Na eleição para vereador, ocorreu o esperado-repulsivo: o Cassino de Jogos da Miséria contribuiu com sua parte para a formatação do corpus/deslocado da Câmara Municipal. Apresentadores e parentes de apresentadores dos programas da TV Sangrenta foram eleitos. Analistas políticos erram quando afirmam que é um mal que a TV proporciona para a democracia, pois não é a TV que elege estes candidatos sem qualquer nota democrática, sem qualquer sentido político, o que elege é o universo místico/mítico em que estes eleitores estão aprisionados. Antes da televisão, estes tipos de eleitores já eram peças chaves para os demagogos. Esta dor é histórica. Como estes apresentadores estão também escravizados neste gueto, e como existe um veículo de massa áudio/visual, como é a televisão, eles apenas transpõem seus próprios conteúdos existenciais para os canais de TV que se identificam com os dos eleitores. E como a maioria dos responsáveis pelo uso da concessão pública do sinal da TV perante o estado, é também deste gueto tirano/escravo, eles unem o inútil, a miséria, ao útil, o faturamento. Pronto! Um bom casamento infeliz. Logo, enquanto este território, com os estados de coisas se mostrar pelo enunciação da dor, com TV ou sem TV, haverá sempre este tipo de eleitor e, prontamente, estes candidatos. Aí a necessidade de ativar afetos livres para libertar estas paixões tristes para brotar a inteligência e a solidariedade.

Eu quero é Rock!

Beijos e abraços Vertebrais!

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