i iNDA TEM FRANÇÊiS Qi DiZ Qi A GENTi NUM SEMO SERO

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@ CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA EVIDENCIA A NÃO-CRISE. Segundo dados disponibilizados pela CNI, o faturamento da indústria em janeiro teve um aumento de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, houve reduçào do mercado de trabalho. Como explicar? Mesmo considerando que a queda de fevereiro foi alta, e que o primeiro trimestre do ano deve apresentar crescimento menor, não justifica as demissões em massa. O Brasil será afetado de maneira menos intensa pela crise, até a imprensa internacional sabe disso. Um importante jornal de Washington estampou em sua manchete que os EUA deveriam se espelhar em Brasília, não em Pequim. Ainda assim, a classe trabalhadora continua pagando a conta do aperto de cintos, que a imprensa nacional insiste em creditar a Lula. Evidência de que crise, no sentido etimológico e real da palavra, não há. Não houve mudança nas relações de produção e muito menos na exploração, daí, independente da intensidade do retraimento econômico, crise não há. I inda tem françêis…

@ PARLAMENTO FRANCÊS REPROVA LEI DE CENSURA ANTIPIRATARIA. O parlamento francês rejeitou a lei, elaborada pelo governo Sarkozy-Bruni, que vetava o acesso à internet a usuários que fossem flagrados baixando conteúdo de copyright. O governo promete tentar novamente, mas trata-se de uma vitória contra a expropriação do trabalho e da produção artística pelas gravadoras. A briga é mundial, tanto que enquanto no Brasil a comunidade Discografias foi fechada (enquanto do outro lado do orkut abria-se a comunidade ‘Discografias – O Retorno!’), nos EUA a indústria fonográfica, que já tinha perdido uma importante batalha, ganha um adversário de peso. Na briga judicial contra o estudante Joel Tenembaum, que é processado por ter baixado 7 músicas pelo Kazaa, a Associação Americana de Indústrias Fonográficas terão que encarar a banda inglesa Radiohead. O grupo pretende enviar uma testemunha para falar a favor do estudante no processo, o que deve pesar em sua absolvição. Por ora, na França, venceu mais uma vez a revolução. O que não garante que as forças reacionárias, sempre presentes naquele e em todos os países, possam tentar reagir. Por enquanto, têm perdido fragorosamente, no campo do trabalho imaterial. I inda tem françêis…

Vamos que vamos

Que amanhã não volta mais

E ontem nunca chegará

Para quem não for jamais

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