COLUNA VERTEBRAL
Se a Vertebral não analisou nada se realizou
# – Aprendi com a filósofa Filó, que aprendeu com o filósofo Michel Foucault, que o saber é poder, não poder como tirania, mas como força ação e reação produtiva. Movimento, entrelaçamentos, relações, atos desviantes, indutores, facilitadores, ampliadores, limitadores, em suma, o “pensamento como estratégia.” O poder como Potência democrática constitutiva do Bem Comum. Tudo que instituições de ensino ‘feudalizadas’ não sabem. Instituições em que seus dirigentes, de acordo com suas inseguranças ontológicas, tomam como suas propriedades tornando-as fonte de seus interesses. Belo exemplo, Ambrósio: instituição publica restritivamente o anuncio da abertura de duas vagas para residência médica específica, com claro propósito de beneficiar apaniguados, mas como diz Baudrillard, que “o segredo do secreto é não ter nenhum segredo,” o invisível tornou-se visível, extrapolou a tirania, e alguns “engraçadinhos” realizaram a singularidade da comunicação: levaram a notícia para territórios do saber além do imaginado pela ‘douta’ direção. Agora está chovendo inscrições. Tudo que afirma o saber como potência democrática. Então, Ambrósio, o saber é um não é um direito de todos engajados na produção de um existir feliz? Segundona gorda apesar TDPM- Transtorno Disfórico Pré Mentrual.
# – Enquanto a Bandinha do Outro Lado da Rua, da rua Rio “Poseidon” Jaú, no Novo Aleixo, esquenta o couro dos atabaques, nas capitais do carnaval popular, Olinda e Recife, as respectivas prefeituras resolveram fazer uma folia comunitária, e distribuir – sob prescrição médica – a famosa pílula do dia seguinte, também conhecida como “antes tarde do que na maternidade”. Adivinha quem foi contra o projeto, e resolveu ser a defensora da imputabilidade xoxotal? A igreja, claro! Mas o governo Lula, que não é o FHC, tem o ministro Temporão, que não é o Serra: com suas belas madeixas, o ministro-gato foi pra cima dos teocratas, que pensam que estão nos Estados Unidos, onde a igreja se mistura com a política. Defensor de políticas públicas de planejamento familiar que leve em conta a escolha e atuação do cidadão, Temporão foi um dos poucos que resolveu encarar a ignorância e a vontade decadente de controle das potências perpetrada pela igreja paulina. Mais feminista que isso, meu bem, só…
# – “Ô, abre alas que eu quero passar!” Não precisa pedir, amor, tu estás sempre passando. Sempre passando, nem que seja da conta. Depois de muita lambança-especular, a Banda da Bica, carregando seu Complexo de Branca de Neve, mostrou mais uma vez que nunca tomou água da bica. Tudo depois de executar o seu desnarcisado signo circular, estimulada por parte da imprensa, e o ouvir o velho eco: “Espelho, espelho meu, quem é mais irreverente e satírica, que eu?”. Busca da auto-glorificação. “Esqueçam, biqueiros, Dionísio jamais sairá deste espelho. Muito menos o cheiro de sátiro. Este espelho só reflete vocês mesmo. Cada imagem tem seu próprio Alter Ego. Vocês são vocês, não há mais o que tirar ou pôr”. “Sempre é carnaval! Vamos embora, pessoal!” A Laiza se meteu a andar de Banda, levou cutucada, rasteira, cusparada, pisada, e como é lusitana, levaram-lhe a boceta. Mesmo com a violência, ficou feliz: pode adquirir outra. Não sabemos se aqui em Manaus é possível. Diante destas suaves ocorrências, a Pipita ajuizou que em certas Bandas, carnaval está pior do que encontro das torcidas do São Paulo e Corinthians.
“Quero amar! Quero Amar!
O amor é lindo, mamãe,
Mas eu nunca vi.
Será que não sou filha de Deus,
Ou sou o próprio amor: cega?”
Quero Rock, quero toque,
Quero…
Beijos e Abraços Vertebrais Dionisados!
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