JORNALISMO DE MANAUS INVERTE NOTÍCIA E “ABSOLVE” AMAZONINO
“Amazonino se Livra de Processo das Multas Eleitorais”, afirma, em destaque, a capa do jornal Diário do Amazonas desta sexta-feira. Na notícia, à página 4, o texto desmente a manchete: o processo não prosseguirá no TRE/AM, o que não chega a ser notícia, já que não traz nada de novo ao caso.
No entanto, a frase final da matéria deve ter causado arrepios nos assessores e no próprio prefeito interino: “O Procurador Eleitoral, Edmilson Barreiros Junior, disse que segunda-feira o MPE deve entrar com um agravo de instrumento para que os altos possam ir ao TSE”.
Desespero de causa, já que a jurisprudência só é favorável ao candidato cassado nas instâncias locais, sejam elas jurídicas ou de imprensa. Somente aqui é possível ignorar o princípio da lisura do pleito e da conservação da ordem pública, impedindo que o MPE entre como parte no processo contra o candidato cassado, numa ação movida por outro candidato, derrotado nas urnas.
No TSE, como já mostrado neste bloguinho por diversas vezes, a coisa é bem diferente. Daí o desespero de correligionários, confessos ou inconfessos, da causa perdida amazoniniana: manter a ilusão para continuar nesta.
Mas em breve o jornal terá de publicar a cassação, e acreditará que a população não percebeu o logro que este tentou fazer prevalecer. Ledo engano: a população já sabe ler nas manchetes aquilo que delas, para o dono do jornal, não se pode dizer. Mas se diz.
A LINHA CONTÍNUA DO COMPANHEIRO MOURA
Atualização a partir de um comentário do companheiro Moura, que há muito caminha pela blogosfera, deixando seus dizeres necessários num processual democrático-participativo, como esse agora, que investe na continuação da linha que seguíamos…
A mesma notícia diz que o MPE não recorreu em tempo hábil e, por isso, não poderia ser parte no processo.
Ledo engano. Ao que se sabe, quando se busca a verdade e a justiça, qualquer processo pode ser chamado à ordem, desarquivado, reaberto, etc.
Não existe dentro do direito, trânsito em julgado até que todas as possibilidades sejam esgotadas para o cumprimento da justiça e restabelecimento da verdade incontestável.
A mesma notícia diz que o MPE não recorreu em tempo hábil e, por isso, não poderia ser parte no processo.
Lêdo engano. Ao que se sabe, quando se busca a verdade e a justiça, qualquer processo pode ser chamado à ordem, desarquivado, reaberto, etc.
Não existe dentro do direito, trânsito em julgado até que todas as possibilidades sejam esgotadas para o cumprimento da justiça e restabelecimento da verdade incontestável.
gostaria de saber porque que o senhor prefeito prometeu que nao iria demitir os funcionarios com dez anos de prefeitura. A maioria foi demitido e ficam aguardando em casa até serem chamados novamente. Enquanto isso as dividas vão se acumulando e a esperança se perdendo. se alguem ler por favor publiquem pois estamos desesperados.