MORAL DE BORGES DO S. PAULO MOSTRA “POLÍTICOS”
Fim do primeiro tempo do entrave futebolístico entre Goiás e São Paulo. O repórter da TV Bandeirantes entrevista Borges que fez o gol para o São Paulo.
Repórter – “Borges, você estava impedido na hora gol?”
Borges (arrogante) – “Eu não estou preocupado com impedimento. Eu fiz o gol”.
Repórter – “Mas você não sentiu na posição em que você estava, que estava impedido?”
Borges – “Não estou preocupado com impedimento. Eu fiz o gol”.
Dizem que jogador de futebol tem o mais baixo grau de inteligência. No Brasil é quase regra. Não fosse uns poucos Afonsinho, Paulo César “Caju”, Sócrates, Vladimir, Marcial, Raí, e outros poucos, a regra não teria exceção. Entretanto, no universo futebolístico, não são só os jogadores os limitados epistemologicamente: jornalistas, repórteres, comentaristas, apresentadores, juízes, bandeirinhas, dirigentes, etc, também contribuem para esta quase regra.
Mas não é só no futebol que a limitada inteligência possibilita a revelação da moral dos frustrados. Dos infelizes inferiores reativos. O alcunhado mundo político está repleto de “Borges”, onde a moral do “ganhar” de qualquer forma é a regra.
“Políticos” ameaçam, chantageiam, compram votos, para lá na ponta afirmarem que o que importa é “ganhar” as eleições. Não importa como. Como o jogador Borges, para eles o que importa é usufruir do resultado do feito, pois o mundo é dos “vencedores”.
Este o bom exemplo de Borges em um mundo que fantasiosos afirmam criar a comunhão entre os povos, entre os torcedores. Um mundo inofensivo que auxilia na produção de cidadania. Precisamos de futebol. Precisamos de vitória. Precisamos de “políticos”. Precisamos de “democracia”.
No cômputo geral este futebol, Borges, não é de todo ruim. Pelo menos nós constata que a ameaça à democracia, como cartografia cognitiva/afetiva/ética/estética, não encontra-se somente perpetrada pelos jogadores de futebol, mas também por outros profissionais, e para a democracia, pelos “políticos”.
Borges, seus companheiros e mais a diretoria do São Paulo, comemorando o campeonato com um gol fraudado, ou melhor, corrompido, pois é corrupção, mostra o quanto é desafiante a aventura do educar. O quanto o Brasil precisa ser educado para que um gol não anulado não seja usado para fortalecer a lógica do “que importa é vencer”. E para isso não importa como, se moral ou imoralmente. Da mesma forma como candidatos “Borges” estão neste momento no Brasil a fora comemorando suas “vitórias”. Com uma diferença: enquanto, é sabido que a CBF e a FPF não vão tentar um exame do fator Borges, o TSE encontra-se analisando e julgando os candidatos eleitos com os mesmos recursos do Borges.
Incrível! Como em todas as instâncias sociais existem lutas para de “craques”.