CAMPANHA CONTRA O VÍRUS IMTU/SINETRAM: PRAÇA ENTRA NA PELEJA!
MAIS ATAQUES DO VÍRUS IMTU/SINETRAM,
MAS O COMPANHEIRO PRAÇA ENTRA NA PELEJA
O silêncio da IMTU e da imprensa em relação ao boicote empresarial à integração temporal no transporte coletivo em Manaus continua. É o vírus IMTU/Sinetram que continua a se alimentar dos créditos do cidadão manoniquim.
Hoje, neste Bloguinho, mais uma contribuição de uma leitora intempestiva:
“Venho lembrar que não é só da Vitória Régia, pois trabalho em comunidade e pego variados ônibus das seguintes empresas: Cidade de Manaus (219, 222, 225), São José (088, 089) Eucatur (640, 408). Esses foram os ônibus que peguei e não aceitou o temporal… Até quando vamos ter que tolerar esse tipo de absurdo em nossa cidade?
Estão furtando o nosso direito e não estamos reagindo…
Hoje paguei cinco (5) passagens e os cobradores insistem em dizer que acabou o a passagem temporal… Até quando vamos ter que agüentar isso, porque não reagimos… (Eliane Santos)
(Leia aqui, mais contribuições de leitores, em outros blogs atuantes)
A AFIN, Associação Filosofia Itinerante, está em contato desde a semana passada com o companheiro Praciano (Dep. Federal – PT/AM), que, em entrevista hoje, direto de Brasília, nos falou sobre transporte e sobre o atual boicote à Integração Temporal.
CUIDADO VÍRUS IMTU/SINETRAM! PRAÇA ESTÁ NA PRAÇA (E NOS TERMINAIS)!
Praciano disse que é necessário a população se mobilizar para encarar o boicote, já que a IMTU e a Prefeitura não se manifestam. Um dos caminhos é o Ministério Público. Sobre o projeto de lei do vereador José Ricardo (PT/AM), que traria para a prefeitura a responsabilidade em gerir o sistema Passa Fácil, Praciano concorda, mas lembra que, no início do mandato de Serafim, ele, então vereador, fez a mesma proposta, que foi recusada pelo prefeito, alegando à época a dificuldade em gerir o sistema, a necessidade de compor uma equipe para tal, o dispêndio de recursos, etc, preferindo deixar a tarefa para o Sinetram – Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo no Amazonas.
Praça discordou da versão oficial da IMTU (a do vírus). Ele foi um dos parlamentares de Manaus que viajou para Curitiba, à época da escolha do sistema eletrônico de bilhetagem a ser implantado em Manaus. Combatente das causas sociais e principalmente dos trabalhadores e estudantes, Praciano afirma que problemas do tipo que a IMTU e o presidente, comunista Marcelo Ramos alegam, não ocorrem. O sistema de bilhetagem eletrônica é simples e protegido contra este tipo de ação. O máximo que poderia ocorrer seria unitariamente (com apenas um validador, que poderia deixar de funcionar), jamais no conjunto, e muito menos apenas com uma função controlada pelo sistema, como a Integração Temporal. Se fosse o caso, questiona, por que não caiu todo o sistema ao invés apenas da Integração Temporal?
UM POUCO DE HISTÓRIA
Praciano tentou ainda, na mesma época, emplacar um projeto de lei que já havia sido vetado por Alfredo “ExTresso” Nascimento (dois mandatos) e Carijó (mandato tampão), prefeitos anteriores à Serafim. Com a chegada deste à prefeitura, Praciano colocou em votação um Projeto de Lei, advindo da CPI do Transporte, da qual foi presidente: o PL obrigaria as empresas do transporte coletivo a enviar trimestralmente à CMM o balancete da empresa, a folha de pagamento e a guia de recolhimento de impostos. Como estes documentos trazem os gastos e investimentos das empresas, ficaria mais fácil a fiscalização em relação às empresas e à tarifa cobrada pela passagem de ônibus em Manaus. O projeto foi aprovado na CMM por unanimidade. No entanto, Serafim, mostrando conservar o alinhamento da prefeitura aos empresários, vetou. Praciano ressalta que, com a medida, ficaria mais fácil detectar “falhas” nas planilhas das empresas, as mesmas que são usadas para justificar aumento nas tarifas do transporte. Segundo Praciano, a diferença entre o que é mostrado na planilha de gastos com pessoal pelas empresas e o real – descontados horas-extras não pagas, direitos trabalhistas negados e impostos sonegados – é de quase 2.000.000,00 de Reais. Paga-se um valor de passagem inflacionado por gastos não realizados, com a conivência deste e de governos anteriores.
A título de ilustração, este Bloguinho relembra ao leitor intempestivo (aqui) a manifestação ocorrida em agosto do ano passado, quando o sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo reclamou direitos trabalhistas e horas-extras não pagas. Neste outro link você pode conferir um levantamento do transporte coletivo feito por este Bloguinho, onde os trabalhadores falam sobre este e outros problemas. Recentemente, a CMM foi palco de uma mobilização estudantil que impediu o fim da meia-passagem estudantil.
É necessário se mobilizar, como ressaltou a leitora intempestiva Eliane, e para tal, este Bloguinho convida os leitores que tiverem sido vítimas do vírus a enviar e-mails para contato, através do afinsophiaitin@yahoo.com.br, para que se possam identificar os depoentes e o companheiro Praciano possa ingressar com Ação Civil Pública no MP. Nenhum dado pessoal será publicado.
Vamos comunalizar esta linha intensiva politizante (= atuação comum) que corta a ilusão-dor da política como mecanismo de opressão e capturação do desejo e da potência de existir das pessoas!
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