O SERINGAL MIRIM DE PAI RIBAMAR DE XANGÔ
No início de 2008, o terreiro Seringal Mirim completa 100 anos de existência. Estando hoje no Centro de Manaus, rua João Alfredo, nº 325 — São Geraldo, o terreiro, que atualmente passa por reformas, é a comprovação da presença das manifestações dos negros africanos no Amazonas, não sendo notada pela historiografia oficial, que sempre levou em conta apenas os monumentos turísticos de Manaus. Essa resistência continua com Pai Ribamar de Xangô, atual babalorixá do Seringal, que nos concedeu entrevista, na qual nos falou do centenário barracão, do seu trabalho à frente da Coordenação Amazonas da FENACABI (Federação Nacional dos Cultos Afro-Brasileiros) e muitas outras questões fundamentais e políticas do Candomblé. Para um estado onde reina a falta de percepção antropológica, histórica, inclusive dentro da totalidade das universidades amazonenses, esse pode ser um início de conversa…
O Seringal Mirim vai fazer 100 anos, certo?
O Seringal Mirim ano que vem, dia 09 de janeiro, completa 100 anos de existência.
Qual a origem do Seringal Mirim, como foi a origem do Candomblé em Manaus?
Quem trouxe pra Manaus o culto aos Voduns, aos gentis, aos encantados foi Mãe Joana Gama, que se instalou lá no lugar onde hoje é chamado de Morro da Liberdade, na rua São Benedito, e a última descendente morreu agora, a mãe Zulmira. Depois houve outras casas, finalmente foi fundado aqui o Seringal Mirim, o Terreiro de Santa Bárbara, conhecido por Seringal Mirim, por Maria Estrela, Antônia Lobão, Rosa Bahia, Otília Nonato (que era a minha avó), Quentina, Astrogilda, Leonésia, Ladislau. Foi esse grupo que fundou esta casa. Em 1960 morreu a dona Maria Estrela, assumiu dona Antônia Lobão; Antônia Lobão morreu em 1964, assumiu a dona Joana Campos, conhecida como Joana Papagaio, porque ela colocava no festival folclórico um pássaro papagaio; com a morte dela, assumiu a dona Margarida, que morreu em 1972 ou 73; assumiu Margarida Farias e ficou até 1985, quando eu assumi.
Pelas histórias que o senhor ouviu e pela parte que o senhor viveu ainda, como era antes aqui?
Quando iniciou isso aqui, era tudo de madeira, tudo mata. Era 1908. Manaus não era urbanizada. Tinha uma parte onde hoje é a D’Jlama Batista, por ali, se chamava Cláudio Mesquita. Era naquela época do bonde, o bonde passava ali. Lá pela Eduardo Ribeiro ainda tem os trilhos que estão debaixo do asfalto. Os monumentos que tinha aqui em manaus naquela época, a época da borracha, do governo de Eduardo Ribeiro, que era maranhense, construiu o Teatro Amazonas, o Palácio da Justiça, o Mercado Municipal, a Alfândega, tudo era nessa época. Nessa época o Seringal Mirim surgiu, porque aqui ainda não era cidade. Hoje em dia você está no centro da cidade, pra ver os anos que isso tem. Quando eu me entendi, eu sou de 1944, eu tinha lá pelos meus 5 ou 6 anos, eu vinha pra cá acompanhando a minha avó por uma veredinha. Ali em cima, onde é a Manaus Energia, era tudo seringueira, era muito pássaro de manhã e no fim do dia, era muito animado, era ben-te-vi, beija-flor, canário, tucano, curica, papagaio.
Como se deu a sua iniciação ao Candomblé?
Eu fui iniciado na nação Mina Jeji em 1956, eu tinha 12 anos de idade. Com a morte da mãe de santo, eu não quis mais saber. Depois apareceu cobrança do orixá, que aparece na vida da gente, a minha avó tinha uma casa de Ketu, e eu não sabia o que era, não sabia a diferença de uma coisa pra outra, pra mim tocou era macumba. E ela me levou lá no jogo de búzios e disse qual era o meu problema, eu tava com mão de defunto, porque a pessoa quando morre fica com a mão de mutuca na cabeça, e aí eu fiz as minha obrigações na casa dessa senhora, na Cachoeirinha. Quando eu dei conta por mim eu já tinha trocado de nação Aí eu fui iniciado Ribamar de Xangô. Aí eu já estava com vinte e poucos anos, isso foi aí pelo anos 60.
O senhor não poderia nos contar um itã, uma reza de Xangô?
As rezas de Xangô, como de todo santo, é estritamente restrita ao espaço do santo. A única coisa que é aberta ao público é o ritual do Candomblé, o xirê, as outras são do santo. Só as cantigas de meio de barracão, rezas dos quartos de santo não pode, tem uma proibição. A história de Xangô tem várias, são várias lendas, mas ninguém sabe qual é a verdadeira. Ninguém chegou a uma conclusão. Tudo mundo sabe que lenda é mito, e mito é uma coisa que não existe, cada qual faz da sua maneira. O que eu sei mais ou menos de Xangô é que ele foi rei de Oió, na África, teve seu reinado, teve 7 esposas como Iansã, Obá, Oxum foram esposas dele, e até hoje ainda existem descendentes de Xangô na África.
Quais são os poderes de Xangô?
Os poderes de Xangô estão no trovão, na rocha, então é aí que estão os poderes do Xangô. Ele é o deus do fogo. Ele ajuda as pessoas na forma do espírito, dos pedidos, das súplicas que são feitas a ele, que dizem respeito a ele, no que a pessoa quer. Ele é dono da justiça, que tá por dentro de todas as causas que existem, dentro dos tribunais, delegacias, causas impossíveis. Se você tá com problema, você vem na casa de santo, joga os búzios e vai determinar o que vai ser feito pra Xangô, pra que haja determinação naquela causa que tá acontecendo.
E como foi para o senhor assumir o Seringal Mirim?
Eu cheguei aqui no Seringal Mirim porque, mesmo em outra nação, eu nunca desprezei aqui, continuei ao lado das outras mães de santo, e minha avó foi uma das fundadoras, eu tinha raízes aqui dentro, eu era herdeiro pela parte da minha avó. Eu sou o quinto pai de santo, assumi depois que Margarida morreu. Pra assumir tem que ter um ritual, um convite do santo, a casa fica de luto durante um ano. Depois tem toda uma preparação pra abertura da casa de novo. E nós viemos professando os festejos da casa, dentro da nação Ketu. E o meu primeiro filho de santo que eu tirei foi de Ogum, e o nome dele é Disne, ele foi o meu primeiro filho de santo, o primeiro Barco. O segundo Barco foi Franco de Oxóssi, Irã do Obaluaê e Gilmar de Iemanjá. Depois tiramos o terceiro Barco, que foi Iansã e Oxum, Marcelo de Oxum e Paulinho de Iansã. Depois foi tirado o quarto barco, Ribamarzinho e Dinei e assim sucessivamente. Eu não sei mais nem quantos filhos de santo eu tenho hoje em dia. Eu sei que eu já tenho um bocado de filho de santo, tudo já com casa aberta, Gilmar, Jeferson, Geovano, Frank, Elomir, dona Vera da Oxum, Alexandre de Logun, todos já tem casa aberta.
E a FENACABI?
Pois é, em 2004 eu fui chamado pra ir à Bahia pra receber os procedimentos da federação, pra fazer a coordenação da Federação Nacional dos Cultos Afro-Brasileiros no Amazonas. (Eu sou presidente aqui em Manaus. A sede mesmo fica em Salvador, o presidente geral é o Pai Aristides de Oliveira Mascarenhas, todo mundo chama ele de Ari). Desde lá estamos trabalhando em prol da nossa organização, com reuniões, debates. O objetivo da FENACABI é congregar terreiros de candomblé, de umbanda e passar os ensinamentos dentro do culto pra todas as casas, a ordem religiosa, organização burocrática das casas e representar nos seminários, nos congressos. Recentemente eu estive lá em Belém, representando o Amazonas, junto com mais nove acompanhantes, uma delegação de 10 representando o Amazonas no Seminário de Matrizes Africanas.
Nós soubemos que o senhor tinha tido um desentendimento com uma pessoa de outra entidade e que por isso resolvera não ir mais a este seminário.
Houve uma perspectiva e um mal entendimento. Eu acho que roupa sua lava-se em casa. O convite veio pelo FOPAAM, um fórum que se intitula de afro-descente. Como dizem ser um fórum de afro-descendentes, ele abrange uma política diferente da nossa, eles têm uma outra visão, que é a da negritude, não abrange a parte da religião. Então outras federações de candomblé aqui de Manaus se meteram à revelia e acharam que eu estava com esse papel, e eu não tinha nada a ver, eu não sabia das coisas e por esse motivo eu disse que eu não ia mais, a FENACABI não ia fazer mais parte. Só que depois houve apelos por outros lados, pela própria comunidade, que eu deveria ir, que a delegação da FENACABI tinha que se fazer presente, porque era a nível nacional e eu findei concordando em prol da comunidade, porque o que se fizer de bom é para a comunidade, por isso findei concordando em ir.
Pelo visto nem todos pensam comunitariamente?
Sempre existe esse tipo de coisa, a gente aceita ser cobrado. Até aceita ser chamado atenção, mas depende de como a gente é cobrado. A gente tem responsabilidade, responde perguntas, dá as respostas. Mas esse camarada é muito cheio de polêmica, mas não quero levar adiante esse caso, são coisas de dentro da religião, tem muita coisa que tem de ser resolvido dentro, como no Vaticano tem muita coisa que o público não sabe.
Tem outro caso que também ouvimos, que houve ano passado um culto ecumênico, numa balsa no Encontro das Águas, e só o Candomblé, as religiões afro não tiveram representação, qual o motivo dessa exclusão?
Ano passado teve esse culto ecumênico na Ponta Negra e o pessoal do candomblé não participou porque este convite foi feito pro FOPAAM. O FOPAAM convidou uma pessoa que era de santo, mas que não estava mais aqui em Manaus, estava em Roraima, e esta pessoa calou, não passou para os outros, e como a FOPAAM não passou, por este motivo não teve a presença do Candomblé.
Voltando ao Seminário de Matrizes Africanas, qual seu objetivo?
Esse seminário de matrizes africanas era pra discutir a política dentro dos terreiros, o que é a política dentro dos terreiros? É a saúde dentro dos terreiros, é a carência de cestas básicas, é a organização burocrática dos terreiros, é a formação da sociedade para que dela nasça uma ONG pra angariar fundos perante o poder estadual, o poder municipal e até mesmo federal. Fazer um relatório de todas essas necessidades que estão acontecendo, porque nós temos muitas pessoas carentes dentro da nossa religião e que necessitam dessas providências. E o porque que foi feito este seminário, tudo patrocinado pelo Governo Federal, com direito a passagem, estada, transporte, café, almoço e janta.
Então o senhor tem muito trabalho para realizar aqui em Manaus?
Tem muitas coisas para serem resolvidas nos terreiros, sobre os banhos, as folhas, porque depois de 7 dias tem que trocar aquelas folhas porque elas já estão vencidas e vai dar coceira nas pessoas que tomarem aquele banho. O pombo, que é um animal que acarreta mais doenças, vírus, que até o cocô do pombo, se você não souber varrer, aquela poeira faz mal, dá um vírus que se aloja no cérebro. Primeiro você tem que lavar, molhar, ir lavando devagarzinho que é pra sair todo aquela coisa, tanto que tem aquela campanha nos colégios sobre os pombos. O pombo também tem o vírus da meningite. É um animal que não pode faltar nos rituais de candomblé, principalmente no ritual de iniciação. Antigamente, veja só a ignorância dos nossos antepassados. Tinha as matanças, os sacrifícios, os rituais de iniciação, eles ficavam 24h com aquele ejé no corpo, ejé significa sangue do animal, do cabrito, do galo ou das galinhas, pato, cobra e do pombo. Depois que a gente tinha aberto já aberto as curas, a gente todo cortado, recebia aquele sangue em cima da gente, de acordo com os animais que eu te falei, depois a gente deitava na esteira e passava 24h com aquele sangue pra depois tomar o banho. Quanto mal fez pra tantas pessoas e ninguém sabia. Hoje, o Ministério da Saúde, em contato com as federações, transmite todas essas coisas, um aviso preventivo, as federações passam para os terreiros: terminando o ritual, é aconselhável ir logo para o banho. Isso a gente passa, a gente sai explicando. A gente fala também a respeito da higiene nos quartos de santo, pelas baratas, que a barata é transmissora da hepatite. O rato transmite várias doenças, como a leptospirose, e a gente evita de deixar resto de comida pra ele não vir depois comer. Se tiver resto de comida, não coma, sabe lá se passou uma catita e mijou lá no quarto de santo, o roncó, é uma coisa que fica isolada, com folhas debaixo das esteiras, com comidas arreadas aos pés dos orixás e isso chama baratas, ratos, essas coisas assim. Não me digam que não, porque é verdade. “Não, porque meu roncó é limpo”. Não, seu roncó pode ser limpo como for, mas assim que você arria comida, está sujeito a chamar insetos. Tem que ver o cuidado que a pessoa tem com a sua saúde, mas é difícil as pessoas colocarem na cabeça, porque tem que fazer. Então é uma tarefa muito difícil da gente, muito árdua, mas o que a gente pode fazer, se a gente não tentar a gente não chega lá. A gente tem que tentar.
Para o senhor, que vive na religião do Candomblé e conhece a sua história, há uma abertura maior hoje para as religiões afro-brasileiras?
Hoje tá mais aberto devido às organizações, mas há grandes dificuldades dentro da religião Candomblé dentro do Brasil, e isso eu tenho a impressão que sempre vai ter. Porque, veja bem, a religião católica, que vem desde o início da colonização do Brasil, veio ordens de padres católicos pra trazer a religião para o Brasil, pra catequizar os silvícolas, dizer a missa para os senhores e pregar o evangelho, a evangelização. Como veio também o Islamismo, que era religião estrangeira, e que veio também fazer a evangelização. O Candomblé não veio de forma evangelizada, não veio nenhuma ordem de sacerdotes para fazer evangelização no Brasil. Eles foram pegos no peito e na marra, trazidos para o Brasil para trabalhar na mão-de-obra, na construção do que é hoje o Brasil, pra trabalhar nas fazendas de algodão, de café, nas lavouras, nas plantações de cana-de-açúcar, nos engenhos de açúcar, nas minas de ouro, de pedras preciosas. Eles eram vendidos como se fossem animais: tantas cabeças de gado, tantas cabeças de cavalo, tantas cabeças de negros, eram tratados como mercadoria. Então depois que houve a libertação, não tanto pela Lei Áurea, mas sim com os escravos que davam um jeito de comprar sua alforria e que se juntaram, formando ordens religiosas nas igrejas de Salvador, da Barroquinha, onde três princesas se juntaram, já forras — Ianasô, Adetá e Acalá — e fundaram a primeira casa de Candomblé. A chamada Casa Branca do Engenho Velho de Federação. Federação é o bairro; chamam Casa Branca não sei por qual motivo, mas o nome da casa é Ilê Axé Ianasô. Essa casa foi alvo de relevantes protestos por parte de outras religiões, que tinham aquilo como uma coisa subversiva, porque tinha muitos escravos ali de dentro da Bahia, achavam que teria um levante de escravos pra dominar o poder e dar liberdade aos negros. E dessa casa saiu o Cantuá e o Obô Afonjá, e dessas outras casas saíram os outros terreiros, que estão aí hoje. Você sabe perfeitamente que a África, como aqui no Brasil, os nativos falavam em dialeto, não tinham educação, não tinham cultura européia, andavam nus, como na África, era com se fossem índios, comiam com a mão e isto foi muito mal para os olhos dos europeus, que tinham eles como selvagens. E eis a grande dificuldade, eles não sabiam a cultura, não sabiam falar, não sabiam a língua. E isso foi dificultando tudo. Eles não tinham assim uma ordem religiosa, tinha iniciação, ordenação, mas aquele culto de ordem religiosa-educacional, como tem o catolicismo, como tem o protestantismo, não tinha. Era muito diferente, era muito selvagem, sentavam no chão, comiam com a mão, bebiam em cuia, dormiam na esteira, era uma coisa realmente selvagem e eis a grande dificuldade que ainda está aí nos dias de hoje.
O preconceito ainda é muito grande…
O preconceito é grande porque as pessoas não olham ainda o Candomblé como uma religião. Mas esse preconceito, os culpados são às vezes os próprios membros da religião, que não procuram seguir como religião e sim como uma diversão, querem beber à vontade, no final das contas querem ficar tudo bêbado na festa, aí querem falar da vida de fulano de tal. E isso dificulta muito os trabalhos da Federação. Porque se todos comungassem com um só pensamento, a Federação poderia orientar, porque essa orientação é muito difícil, a Federação não tem poder de entrar na casa dos outros, nem a polícia tem. A polícia não tem o poder de invadir a casa de ninguém. Tem o poder de intimar, mandar chamar, de fazer esclarecimento. O que não resolver na delegacia vai pro tribunal de pequenas causas. E a mesma coisa é a Federação, o que a Federação tem que fazer é entrar em acordo com o dono da casa, mas se ele quiser seguir, achar que aquilo é o correto, o certo mesmo, ele segue. Ah!, na minha casa quem manda sou eu. Aí a gente não pode fazer nada e fica difícil.
Quanto ao Seringal, há uma previsão para a reabertura dos trabalhos?
Aqui já era pra ter voltado, mas não voltou ainda por falta de verba, porque isso aí tem me acidentado, e nós gastamos muito, é ferro, é a mão de obra, nós não temos ainda essa disponibilidade pra fazer isso. Estamos esperando pra dar continuidade. Hoje nós estamos, como você vê, com o barracão em obras, fizemos essa parte lá atrás, você vê que tudo custa dinheiro e a gente não pode fazer tudo da noite para o dia, falta construir a lage, fazer a divisão dos quartos de santo, o roncó, quartos para as pessoas trocarem de roupa. Então nós vamos dar uma atenção efetivamente pra aquele calendário daqui da casa depois que tiver isso tudo aí pronto, fazemos as águas de Oxalá, fazemos a festa de Ogum, a festa do Oxóssi, o Olubajé, fazemos a festa de Xangô, a festa das iabás e assim por diante.
Pela importância histórica desse terreiro, não há como conseguir alguma ajuda por parte do Governo do Estado, a Prefeitura?
O governo, eles fazem restaurações, mas pra terreiro não. Eu sinto aqui em Manaus que o tanto o governo quanto o prefeito não tem interesse nessas coisas. Os interesses deles são outros, os interesses deles são mais pelo poder que submete a massa, o povo, negócio de religião, principalmente “afro”, não importa, eles não dão importância. Todo projeto que vai pra prefeitura tem que passar pela Câmara, e quando tu diz “terreiro”, eles emperram. Como eu tô te falando, eles não tem interesse porque se tivessem eles faziam.
Então, dessa forma, a luta dos negros para realizar seus cultos, perseguidos, com todas as dificuldades, continua hoje com os adeptos das religiões afro-brasileiras?
É a mesma luta.
gostaria de conheser att marcos.
o siringal mirin e um terreiro de muita historia .o babalorixa RIBAMAR de xango io BABALORIXA DISNEY d ogun estao de parabens
por cuidarem de um lindo pratimonio historico i ano er qualquer um que tem essa resposabilidade que os dois tem
na minha opiniao todos filhos de santo netos de santo deveriao
ajudar na reconstruçao do sirigal mirin DO YLE ASHE OYA TOPER MESAN ORUN TERERO DE SANTA BARBARA.
VC VAI CONSIGUIR CHEGAR LAR PAI RIBANMAR o senhor vai coseguir construir a nossa casa de santo
estou com muita saudade de umj candobler em nosa casa [uma roda de xango;festa das yabas ;saida de yao ;obriagaçoes etc
ashe meu avo seu neto filho de DISNEY DE OGUN nene de oxalufannnnnnnnnnnnnnnnnaxeeeeeeeeeeeeee
Marcos,
você pode entrar em contato com a Afin, pelo telefone (92)3681-5427, e podemos procurar marcar com Pai Ribamar para que você possa conhecê-lo e tratar dos assuntos que lhe aprouverem…
Axé!
Nene de Oxalufan,
além da autoridade religiosa de Pai Ribamar de Xangô, de seus conhecimentos no Candomblé e da sua luta para organizar a religião em manaus, vemos o Seringal Mirim, como passa na entrevista lúcida que ele nos concedeu, como fazendo parte da história amazonense, e uma história que geralmente não é percebida pela História oficial, e que mostra não apenas uma questão religiosa, mas toda a violência que culturas diferentes sofrem e suas resistências. Para nós da Afin também será uma alegria participar de um xirê neste barracão…
Axé!
pedido dev ajuda ou orientaçao pois estou com grandes dificuldades na justiça daterra pois pareçe q estou sem força p vencer meus problemas finaceiros e de calunioas contra mim pois preciso de jauda.
olhe sou pai regis ty odé vc tem ke procurar uma mesa de jogo de buzios para ver o ke realmente esta acontecendo só assim poderá ver ke terá ke fazer. ke odé lhe cubra de vida
gostaria de contao com pai de santo pois estou com grande problema e q te orientaçao com me livrar deles um deles eo meu beneficio no inss q eu fui cortado injustamente uma ves q rtenho um problema venoso e ainad deveria estar em tratamento e agora estou sendo obrigado entrar com açao judicial p receber o q me e de direito peço ajuda espiritrual.
tive o pra de conhecer este grande homem do culto pai ribamar uma pessoa de carater que nunca perdeu suas horigem parabéns pai ribamar por esta luta ao nosso culto afro brasileiro
sou ogam do ilé de oxumare em são luis do maranhão e muito amigo do pai jeferson de xango que omolu nós der toda saude por muitos e muitos anos axé pra todos
é com grande prazer que hoje eu tenha conhecido o pai ribamar, pois ja tivemos varios encontros, como da vez que ele foi entrevistado por nós antes de viajar para belém, e sempre ele apresenta coisas novas que muitas vezes nao é de conhecimento do público, ele já viu muitas coisas e sabe muitas coisas, assim como tambem e humilde,sem contar que ele é uma biblioteca viva. um abraço do amigo marlon tambor de mina djedje/nagô.
Realmente meu irmão Marlon Seabra
Gostaríamos de manter um intercambio, com vocês para que posteriormente pudesse-mos lhe mandar um exemplar, ashé
Parabéns Pai Ribamar. Nós do Tambor de Mina do Maranhão estamos em júbilo por sua perserverança em continuar a tradição. Visite-nos breve. Terreiro de Yemanjá do saudoso Jorge Kadanmanjá – MA
kibom que acontece coisas incriveis
Parabéns Pai Ribamar,pela coragem de levar adiante esta Casa de axé, pois faço parte dela, como neto de uma filha desta casa a senhora Silvia de Lissá, mais conhecida como Silvia do Rei da Turquia.
esse é o pai de santo de meu babamim odara meu avÔ ribamar de xango.
oi pai ribamar motumbá sou seu neto sou filho de gimar de iemonjá sou daki do rio e tomei meu igbá asé com pai gilmar e me sinto feliz por fazer parte desse axé de vida ke odé sempre lhe cubra de vida
deixa de ser inginorante e de cuspir pra cima veio do angola e agora que tirar por menos ou ja esqueceu da imundice que ra o tal do seringal agele acumulo de madeira velha mijo de viado e pacote de camisinhas e bagos de cigarro ! ijé e o0 certo e não ejé unsabagi e o nome dado aos quartos de santo e não roncó !
ola pai ribamar mutúmba.. o senhor esta de parabens por todos esses anos de muitas lutas pela religião e hoje é reconhecido por todos da nossa religiaõ não sou sua filha mas me sinto como se fosse sempre estou em festa no seu terreiro gosto muito de esta ai meus sinceros respeito pelo babalorixa que o senhor é….
muito bjsbjs . antonia filha de santo de pai edinho de oxosse que é filho de pai olegario.axé
To passando por uma batalha na minha sentimental , na minha vida financeira , nao
Sei mas o que eu faço , nao aguento mas , pensei ate me matar