FALSO CRISTIANISMO DE LÍDERES EVANGÉLICOS FAZ COM QUE ELES NÃO ASSINEM TERMO DO TSE DE COMBATE À FAKE NEWS

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Pintura de Marc Chagall.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através de seu presidente, ministro Edson Fachin, com o objetivo de combater às fakes news e garantir normalidade nas eleições de 2022, criou um documento que determina metas para a materialização dessa garantia-eleitoral. Então, procurou contato com líderes religiosos, principalmente os seguidores e apoiadores do obstinado Bolsonaro, mas não conseguiu realizar por completo seu intento democrático. Dos 33 líderes somente 13 assinaram o documento.
Como se trata de sujeitos-sujeitados ao agenciamento de enunciação anticristão que fazem uso do nome Deus apenas para satisfazerem suas ambições monetárias, impulsionados pela crença no deus Mamon, a recusa em não assinar o documento de comprometimento contra às fakes news, já era esperada pela Comunidade Democrática. Assim, como já era esperada a excitação comemorativa pela concretização do ato farisaico. Para a psiquiatria uma clara demonstração de angústia de conversão de enervação de libido-reprimida. Eles não sabem que a Democracia é uma psicoterapia-coletiva que libera os traumas (feridas) narcísicos-castradores. Por isso, a Democracia é a Catarse-Social. O resto é neurose de classes.
Sujeitos-sujeitados que apoiam, seguem e defendem um personagem extremista como Bolsonaro, só afirma que pratica um falso-cristianismo cuja moral-religiosa inexiste. Em seu lugar, funciona nada mais nada menos que um ego-fariseu que só pretende garantir seus interesses orais, devoradores de privilégios que protegem suas impotências existenciais.
Como Deus é um encadeamento de fluxos-vitais de alegria como espiritualidade dos que são traspassados pela alteridade, e a Democracia é a Potência de Todos como Bem-Comum-Político, a recusa dos falso-pastores não altera nada o processual que se movimenta como eleição de outubro. O resultado já se mostra como Vontade-Democrática-Cristã: Lula será presidente!
Como diz o filósofo Zé da Zilda, a práxis e a poises criam a Ontologia da Existência onde todo Ato é Político no Corpus-Democrático, quem não se encontra nesse Corpus-Político não é um Ser-Político, mas tão somente uma condição malograda da Existência. Uma mera Nadificação.