MANAUS: CARREATA FÚNEBRE-PANDÊMICA PELO FIM DO ISOLAMENTO SOCIAL E AFASTAMENTO DE WILSON LIMA

Se os manifestantes que saíram às ruas de Manaus hoje não sabem o que é colapso é bom procurar saber. Em tempos recentes, colapso era sinônimo de morte. Fulano morreu de colapso. Cientificamente, rasamente, parada cardíaca.
A palavra voltou em tempos de peste. O sistema de saúde no Estado do Amazonas colapsou. Colapsou continua com o sentido de morte, mas também com a falta de estrutura hospitalar, de UTIs, pessoal da linha de frente nos hospitais.
Desafiando o covid-19 uma carreata organizada nas redes sociais pedindo o fim do isolamento social, volta ao trabalho e saída do governador Wilson Lima, volta do AI-5 e da ditadura saiu, hoje, dia 19.04.2020 de um posto de gasolina na Avenida das Torres e se direcionou para o Comando Militar da Amazônia na Zona Oeste da capital.
As aberrações nazifascistas que votaram no inominável, voltaram a pedir o retorno do AI-5. Participaram da carreata fúnebre-epidêmica motoristas de aplicativos, caminhoneiros e simpatizantes.
Dentre os organizadores, pairava temor de prisões, porque havia suspeita de promoverem na Avenida Brasil queima de automóveis e ônibus. A Polícia Civil continua as investigações.
Em Manaus onde o sistema já colapsou, essas aberrações continuam seguindo o inominável, acreditando que o covid-19 é só uma gripezinha, um resfriadozinho, por isso continuam numa viagem fúnebre onde o rabecão e ambulâncias pedem passagem em virtude do “Laborum Meta” e socorro de muitos trabalhadores.