Doce deleite. Doce sonhar. Doce ansiar. Doce realidade. Amazonino cassado, ou prefeito em dissipação dada a interpretação jurídica da excelentíssima juíza Maria Eunice (Bela Vitória) Torres do Nascimento, está exigindo pressa na entrega dos relatórios por seus secretários – também em dissipação – constando das situações encontradas em cada secretaria do município. Comenta-se que a maioria não está correspondendo a dita pressa. Somente dois secretários foram elogiados pelo cassado Amazonino, por estarem correspondendo as suas expectativas/temporais. É justo, pois quem está sentado no trono em função de uma medida cautelar, e encontra-se à mercê do tempo que pode, em qualquer bater de seu ritmo, movimentar o Tribunal Superior Eleitoral – TSE, extraindo-o de vez da prefeitura, tem que ter pressa. Pelo menos para vivenciar a fugacidade do enredo que se encontra. E que enredo, eleitores.

A EFICÁCIA DO MESMO

Todos os dois elogiados por Amazonino cassado, são do conhecimento do povo, como seus velhos servidores amigos. Um deles é a eterna secretária Terezinha Ruiz. Uma componente da sociedade do mesmo, que se mantém no Amazonas como carreiristas dos cargos de confiança. Tal como muitos que volta e meia, são chamados para ocupar um vago-cargo. Números que quando surgem na mídia deixa o povo surpreso por acreditar que os mesmos já haviam se aposentado dessa simulante dança servidora.

Como a secretária Terezinha é habituê da secretaria de educação de vários governos de direita, que durante dezenas de anos se apossaram da administração pública municipal, e como sabe-se que tratando-se de política educacional em Manaus trata-se do sofrível, ou um nada de conhecimento filosófico/democrático, e, também, como sabe-se que a gestão Serafim foi quase nula, anseia-se saber qual o conteúdo de seu relatório que agradou Amazonino Cassado.

Isto porque a educação é um processual in infinito correspondente a atuação do homem no planeta, e no caso em pauta, em uma cidade. O educare, fazer movimentar o educando como sujeito cognoscente, é uma aventura ontológica que implica comprometimento de quem se envolve na educação, primeiramente consigo mesmo, o saber de si mesmo no mundo, e o seu engajamento histórico como responsável pela introdução do educando, como parceiro, no presente/futuro. Caso contrário “não deveriam ter filhos, e nem serem professores”, como afirma a filósofa Hannah Arendt.

Sendo assim, no sentido vago de relatório, o conteúdo da secretaria de Terezinha que agradou Amazonino cassado será o que confirma a tímida gestão Serafim, que encontrou uma Manaus sem educação/cidadã, e não soube transformá-la em vida educacional ativa, ou a confirmação, depois de quatro anos, o que a dona Terezinha não criou enquanto secretária? Nos dois casos, nem mesmo um prefeito em tempo fugaz, pode ter de um tipo de relatório com este conteúdo um afeto agradável. A não ser que seu único intuito seja resumir os velhos tempos inoperantes da direita nesta secretaria aos quatros anos do ex-prefeito Serafim, como responsável pela miséria da “educação” municipal. Da forma como vem acusando Serafim, compulsivamente, de ter realizado uma péssima administração, a ponto de afirmar que Manaus está parada. Denúncias muito bem propagada pela mídia sequelada de programa. Programa dos governos.

Em síntese, a pressa/relatório que agradou Amazonino cassado, à anos não agrada a potência/educare em Manaus.

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