AS MEDALHAS LIBERTADORAS DA DEMOCRACIA DE BUSH

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Em seu obsessivo zelo pela democratização do mundo, mesmo acusado de sociopata, intervencionista, genocida, alimentador das tiranias de direita, defensor da tortura, entre outras qualidades politicopatas, Bush, em sua cerimônia tanática de despedida do pior governo que o povo americano já conheceu, sendo em parte por sua total responsabilidade, principalmente no segundo mandato, quando se permitiu manipular pela propaganda do medo desferida pelo governo em questão, resolveu homenagear com a medalha de defensores das liberdade democráticas, três dos seus semelhantes: Tony Blair, Inglaterra, Uribe, Colômbia e o ministro da Austrália. Tirando o tiranete colonizado Uribe, o regredido sul-americano, os outros dois são personagens cruéis da história recente da política intervencionista comandada pelo ‘branquelo estúpido’, como afirma o cinegrafista Michael Moore.

Pelo contentamento demonstrada pelos três, no momento da cerimônia sinistra, as medalhas encontram-se com os personagens certos. O que significa dizer que Bush tem vocação pedagógica para descobrir talentos danosos para a democracia. Com ele é assim: “Só me agrada o que reflete a mim mesmo”. O filósofo Sartre poderia comentar: O medo de tornar-se a si mesmo como produtor das coletividades, em benefício do vazio da contingência. Ou, uma malograda existência sempre defendida pela má-fé, subterfúgios, fugas, atalhos e covardia. Um injustificável existir.

E imaginar que foi um fantoche deste do capital americano internacional que calou organismos internacionais como a ONU, e conseguiu determinar ordens na desordem mundial. Ah, pós-modernidade!, aonde vai teu pensamento?

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