___ oblíquas variações infinitas dos corpos ___

__________sombra_____luz_____________________eclipse_____passagem_______________________________________Fim da linha: descida, subida. Fim da linha: subida, descida. Lá vai, lá vem, lá vai, lá vem, lá vai, lá vem, lá vai, lá vem… E o trem? Quantas fornadas? “Por ‘crueldade’ do real entendo, em primeiro lugar, é claro, a natureza intrinsecamente dolorosa e trágica da realidade” rosset O delírio, como ultrapassagem, ou dissipação da objetividade, não é um mal em si. Alguns filósofos sabem disso. O delírio em filosofia, é a linha de corte do real, pela potência criadora de novas existências. Só há acontecimento, o novo, quando o homem delira da objetividade em movimento estético. Nisso novos conceitos, novas criações artísticas e novos afectos. O delírio só é patológico quando o homem abstrai o real se perdendo em sua própria abstração. Delírio político. Estágio-imóvel. Mundo ecolálico fragmentado. Ressonância dos fragmentos. Estágio circular dos reacionários: proteção compulsiva da mesma idéia. Daí porque a direita jamais será democrática: seu delírio é em si mesmo, nunca uma ultrapassagem do mundo dado. “Alberto, foi morar na casa da sogra, e não deu certo. Alberto, era bom demais” Vanzolline _________________________________________________________ _________________________________________Notícias saltam em abundância descrevendo a produção administrativa do governo Lula: crescimento econômico, recorde histórico brasileiro de empregos formais, criação da Universidade Aberta do SUS, reconhecimento internacional da produção econômica do Brasil, Brasil referência ao combate a AIDS…………………………………., etc…….. São as instituições do Estado Brasileiro atualizando-realizando o virtual (potência) como real social através do trabalho de seus agentes de carreira e indicados do governo. A direita desespera. Atribui as realizações somente, e tão somente, ao Lula, indivíduo isolado. Não vê sua equipe a qual comanda. Alucina um Lula Deus em sua intriga. Não percebe. Como não percebe que quanto mais alucina, odienta, Lula, mais ele cresce e se distancia de suas garras. Assim, ela mesma se vitima: jamais poderá ter um candidato para concorrer com este Deus que ela criou e mantém com sua alucinação. Lula é, para ela, uma imagem inalcançável. Que bom! A Democracia está protegida. ___________ “Tenho cada vez mais certeza de que tudo que tem sido feito em torno da AIDS é uma armação extremamente sofisticada que terá conseqüências muito mais graves que toda capacidade de extermínio do próprio vírus”

Herbert Daniel _________________________________________

__________________________________“E lá vai meu boi, prenda da cidade. A maré invade no meio do boqueirão, levando recado ao meu senhor São João, lá na capital São Luiz do Maranhão” Rogério do Maranhão Os artistas singulares visibilizam o invisível com suas artes. Os artistas midiatizados desaparecem em seus simulacros. Na partida cacofutebolística entre Brasil X Argentina, quando o jogador Adriano deixou o campo, a torcida o aplaudiu. Quando Messi, jogador argentino, deixou a partida, a torcida também aplaudiu. O argentino é um craque. O brasileiro não é. O futebol do brasileiro se resume a sua estatura e seu peso, na linguagem passada: sua compleição física. Disputa bola com os adversários como um tanque. Nenhuma lembrança ao tanque do tufão da colina São Raimundo Futebol Clube: o craque Santarém. A torcida sentencia a seleção de Dunga como horrível. O futebol brasileiro mudou para pior, dizem. É verdade. Mas a torcida mudou também. Não porque aplaudiu o inimigo, nada disso. Sabemos que certos amantes quando abandonados desfilam aos abraços com mulheres que suas ex consideravam inimigas. Os aplausos para Messi foram para atingir Dunga. Quem conhece a estorinha de Branca de Neve sabe muito bem que não atingiu. A torcida mudou, porque tem Adriano como craque. Se houvesse moral aplicada ao futebol, fato que não há, essa torcida não poderia sentenciar Dunga. Dunga e Adriano, para o futebol, são semelhantes. Logo, a torcida também. E a maioria da mídia esportiva, principalmente da Globo. “Eu quero ver como é, Didi, Garrincha e Pelé, dando um baile de bola! Ééééééééééééééé…..” Jackson do Pandeiro

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