*….:: CHAGÃOZINHO EUROCOPA! ::.….*
Θ Depois de ir bater nos ingleses na casa deles, alguém duvidava de que os croatas iriam encarar o fraco time alemão de igual para igual? Voluntarismo e velocidade são o forte dos tricampeões mundiais, mas isso nem sempre é suficiente. Embora a defesa croata tenha dado algumas chances, o goleiro Pletikosa garantiu o bicho da moçada com algumas defesas difíceis. No cansaço, a Alemanha queria ir se achegando. Assim mesmo, sem brilhantismo, no seu tradicional jogo previsível. Só a Argentina caiu na esparrela teutônica nos últimos anos. A Croácia fez seu jogo, um time que não tem atacante de ofício mas sabe chegar à frente, toca bem a bola e tem uma boa defesa. O técnico-gato Bilic joga com o time, pula, grita, esperneia e desmunheca sem grilos, e o time corresponde em campo. Srna, de biquinho, aproveitando cruzamento da esquerda, empurrou o primeiro, aos 23. O time xadrez ainda perdeu uma infinidade de gols, e o 1 a 0 foi pouco. No segundo tempo, manteve-se a mesma balada, com a Alemanha tomando conta do meio de campo no plano extensivo, mas com a Croácia dominando na intensidade do futebol. Aos 17 minutos da etapa complementar, Olic aproveitou uma sobra de bola do goleiro alemão em parceria com a trave, e só empurrou. Os croatas mostravam mais ganas de vencer que os teutônicos, que perderam o “disiquilibro” com o segundo tento. De tanto insistir, o polonês Podolski pegou um rebote e diminuiu para os alemães, mas foi só. Agora, os germânicos devem brigar por uma vaga com a Áustria e a Polônia, enquanto os portugueses colocam a barba de molho…
Croácia 2 – 1 Alemanha
Θ Enquanto a Suíça se despede da Euro 2008 contra Portugal na rodada final, a outra anfitriã, Áustria, se alinhavou aos poloneses na atroz violentação da pelota e da paciência do torcedor. O time vermelho começou indo pra cima, sem muita objetividade, mostrando porque os poloneses conseguiram perder para os alemães. A defesa sofrível dos brancos deu quatro chances claras de gol aos vermelhos: nas quatro, a incompetência dos atacantes ficou evidenciada. E como diz oditado popular, quem não faz, toma, a Polônia, num contra-ataque marca com o polonês Roger Guerreiro, ex-Flamengo, ex-Corinthians, atual Legia Varsóvia, naturalizado às pressas para o certame do velho continente. Impedido, que fique registrado. Ambas as equipes com uma tática bem definida e muito semelhante: cada um por si e o diabo que rejeite até o último. Uma Áustria incapaz de assustar o goleiro Boruc, e uma Polônia que tropeçava nas próprias pernas quando contra-atacava. No final da partida, praticamente no último minuto, vendo-se que não se poderia terminar um jogo tão igual com um dos lados em vantagem, o árbitro carequinha da Inglaterra marcou um penal para os donos da casa. O veterano Vastic não quis se arriscar, cobrando com força e estabelecendo no placar uma medíocre igualdade que se viu em campo. O resultado classificou a Croácia, que já está nas quartas, junto aos lusos, enquanto alemães, poloneses e austríacos se degladiarão até os últimos resquícios de sanidade mental (do torcedor) pelo outro passaporte.
Áustria 1 – 1 Polônia