___ oblíquas variações infinitas dos corpos ___

___________________susto_________impulso__________deslocamento__________

O STF – Superior Tribunal Federal julgou, por seis votos a favor, constitucional a pesquisa genética com células-troncos embrionárias. Insigne acontecimento para a comunidade científica e a sociedade brasileira, que possui  tecnologia capaz de avançar nas investigações científicas para produzir terapias capazes de modificar estágios enfermos de vários pacientes que esperam os resultados destes investimentos científicos.                       FUNDAMENTAL EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO, que teve que se opor aos dogmas religiosos em benefício da saúde humana.               Para o filósofo Nietzsche, a arte como potência do vir a ser não é da esfera religiosa, já que não cria o novo com os códigos humanos historicizados.             A arte é uma questão de arrebatamento disjuntor. Visibilizar o ainda não posto.       A religião põe o já posto: os corpus seculares do já posto. O dogma. O dogma é a Lei regrada orientadora dos seus fiéis, ao mesmo tempo que é o censor dos não fiéis. A história está repleta deste antagonismo promovido pelo dogma religioso, e em um deles a ciência. Galileu confirma.        Quando se pretende que o mundo seja somente o reflexo de uma idéia providente, o homem pára em sua jornada ontológica.             Os opositores da pesquisa refletem essa imobilizada-idéia, já que não vão além do dogma. Daí não entenderem a vida como um à priori  ao dogma, que é teo-político-histórico-cultural.                    Presos a esta perspectiva, não podem ver que o homem é apenas um percurso da vida que se movimenta em sua duração infinitamente imortal. Engendra a emergência humana na terra, e o guardará após seu desaparecimento bio/cultural. A herança genética-múltipla do seu ter existido. ESTAMOS ANTES DE ESTARMOS, ESTAREMOS DEPOIS DE TERMOS ESTADO. O que nenhum dogma poderá preservar, pois não terá para quem enunciar este percurso-vital. Assim, sendo a ciência, como investigação filosófica desta duração-vital, só tenta encontrar sinais-naturais e inventar modelos científicos para serem inclusos na existência humana. Tudo o que ainda não se tornou real. “Quem tem razões para acreditar na sua ‘vida após a morte’ precisa aprender a suportar sua ‘morte’ durante a vida” nietzsche.           ______________________________________Uma folha nunca cai, compõe com um território aéreo e, como outro corpo, comporá com o solo a emergência de um segundo corpo “Ri, pode rir, não faz mal, todo amor afinal deixa o peito sangrando” Alexandre Nardoni, acusado e preso, sob suspeita de haver assassinado em parceria com sua companheira Ana Carolina sua filha, a meiga Isabella, atribuiu ao governo Lula a causa da hiper publicidade, praticada pelos meios de comunicação, da morte de sua filha. Para ele, toda massificação do acontecimento foi para esconder os problemas graves que o país passa.                  Alexandre com seu argumento confirma a lógica da indiferença da classe média a qual pertence: nada sabe o que acontece  no Brasil do governo Lula. Não sabe da diminuição do desemprego, do aumento da confiança do povo brasileiro no governo, do crescimento industrial, diminuição da pobreza, produção de petróleo, o PAC, ingresso do Brasil no rol dos países para grandes investimentos anunciado pela agência de classificação de risco, Fitch,…                                   Mas o pior é que, se tratando de economia de mercado, Alexandre não sabe que a super-exposição do fato que ele está sendo acusado, é produto do sistema de informação e da mídia. Não sabe que todo acontecimento é abstraído pela informação para transformá-lo em não-acontecimento para  circular como signo negociável “em termos de modelo” no Star-System da aldeia global.

Sequer desconfia que o acontecimento morte da criança Isabella, como tempo real, foi esvaziado, desativado, codificado e transformado em imagem-virtual, signo-mercadoria sem auto-referente, “permutável no mercado cultural da informação” (Baudrillard). Esvaziada, “desvitalizada historicamente” a singularidade-acontecimento-morte-Isabella, a mídia simplesmente recolocou a imagem-virtual em uma órbita-comunicacional-artifical, “cena transpolítica da informação”. Aí a comoção patética dos consumidores.                         A mesma maquinação que a Globo tentou manipular contra a reeleição de Lula, quando escamoteando a notícia da queda do avião da Gol, exibiu as fotos do dinheiro do suposto dossiê contra o candidato do PSDB. Não causou a patética comoção esperada pela emissora conspiradora.        Pode ser que seja um recurso usado por seus advogados de defesa.   Não emociona.  ___________________

__________________O último é só a paralisação mágica da seqüência.  Fora da mágica a vida é que continua.                        “Vocês tão vendo aquela casa abandonada, lá no alto da chapada, (…) ali morava uma caboca apaixonada” caboquinho do norte

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