PASTOR RIBEIRO, AO SABER QUE SERIA PRESO, PEDIU SOCORRO AO GOVERNO BOLSONARO. POR QUE, COMO PASTOR, NÃO PEDIU PARA DEUS QUE SE ENCONTRA “ACIMA DE TODOS?”.

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

Não precisa conhecer o teatrólogo-marxista-alemão, Brecht, para saber que a corrupção é negócios dos homens e mulheres que amam, confiam, defendem e alimentam o capitalismo e o tomam como a única realidade-política-econômica-humana. Também, não precisa ser teólogo-engajado na Teologia da Libertação para saber que a corrupção não faz parte dos desígnios de Deus, e que também Deus não faz negócios, muitos menos espúrios. E jamais se apropriaria ou ajudaria alguém a se apossar do dinheiro público. Principalmente verba da Educação, a espiritualidade-epistemológica-política de Paulo Freire, o filósofo da revolução-educacional-popular.

 

Porém, como Bolsonaro inventou um deus para colocar acima de todos que lhes são fiéis, o ex-ministro da Educação, com toda educação de sua teologia-bolsonariana, não deveria, ao perceber que iria ser preso, ter procurado socorro com o governo Bolsonaro, mas, sim, com deus que se encontra “acima de todos”. Simplesmente, porque, mesmo sendo um deus criado por Bolsonaro, ele operaria mais milagres do que seu criador. Visto que quando alguém cria outro alguém, este outro alguém se torna mais poderoso como criatura do que seu criador. E ainda quando se transforma em um deus. Olha o caso do homem: criado à imagem e semelhança de Deus, hoje é maior e mais poderoso que Deus.

 

Além do mais, Milton Ribeiro é pastor. Encontra-se mais próximo do deus criado por Bolsonaro do que o próprio Bolsonaro. Tanto é que seus fiéis votaram em Bolsonaro porque acreditaram nele com sua prédica-moral-religiosa. Para os seus fiéis-eleitores, ele, pastor Milton Ribeiro, representava muito bem deus. Nem que fosse um “deus acima de todos”.

 

Mas, o que o bom-pastor-apavorado, Milton Ribeiro, na situação em que se encontrava, entendeu com seus senso de cobra criada, é que para o caso policial que estava vivendo não adiantaria pedir socorro ao deus criado por Bolsonaro, pois ele não operaria milagre-policial, visto ser só uma ficção. Um recurso chantagista, uma fake news evangélica que deu certo como jogada para iludir. Mas, que no real, como ficção-chantagista, não consegue colocar Bolsonaro acima de Lula. Lula é quem se encontra acima de Bolsonaro lhe massacrando e ganhando no primeiro turno. 

 

O que significa, para o verdadeiro-cristão, que o “deus acima de todos” de Bolsonaro é uma tremenda propaganda do ateísmo. Simples, como diz o filósofo Zé da Zilda, quem acredita no “deus acima de todos” de Bolsonaro não acredita no Verdadeiro Deus, o Pai de Jesus Cristo. 

 

Moral a-teológica-a-política: Ao pedir socorro do governo Bolsonaro, o santo pastor,comprometeu Bolsonaro, mesmo com ele mudando sua verdade ígnea afirmando que não coloca mais a “cara no fogo” pelo Miltinho. Quando o santo pastor procura seu socorro é porque sabe que ambos tem boas, sinceras e ‘religiosas’ afinidades. Caso contrário não teria sido aceito por Bolsonaro para ser seu ministro, sem o princípio da educação, para o Ministério da Educação (MEC). 

 

Ninguém pede socorro ao inimigo. Nem masoquista. 

 

 

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