“SEM VOLTA AO PASSADO” E “RESPEITO À DEMOCRACIA”: MINISTROS DO STF REAGEM AO ATO DE BOLSONARO

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SEM GOLPISMO

Poderes não confirmam anúncio de Bolsonaro sobre suposta reunião de Conselho que poderia definir estado de sítio

Murilo Pajolla
Brasil de Fato | Lábrea (AM) |

 

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Ministro do STF Alexandre de Moraes é um dos alvos preferenciais das manifestações bolsonaristas – Marcelo Camargo /Agência Brasil

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, alvos das manifestações golpistas convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) neste 7 de setembro, utilizaram as redes sociais para se manifestar a favor da democracia.

::Mais uma ameaça: Bolsonaro fala em “intervenção federal” em discurso para apoiadores no DF::

Com um vídeo do hino nacional de fundo, Barroso destacou a convivência pacífica entre diferentes grupos sociais e políticos no Brasil. E finalizou: “O amor ao Brasil e à democracia nos une. Sem volta ao passado”.

Um dos principais desafetos do presidente Bolsonaro, Alexandre de Moraes utilizou a mesma rede social para relacionar a independência brasileira à democracia. 

Ao se contraporem a manifestações golpistas de aliados de Bolsonaro nas últimas semanas, os ministros foram acusados pelo presidente de violar a Constituição. A acusação foi ecoada por apoiadores de Bolsonaro durante manifestações nesta manhã em Brasília. 

Declaração golpista contestada  

Em discurso durante o ato na capital federal, Bolsonaro afirmou que vai se reunir com o Conselho da República nesta quarta-feira (8). O órgão teria competência para avaliar uma eventual intervenção federal, o estado de defesa ou o estado de sítio.

Ao Brasil de Fato, no entanto, as assessorias de comunicação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente do Supremo, Luiz Fux não confirmaram a realização do encontro. 

Integrante do Conselho da República, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) defendeu que o órgão não pode se reunir pressionado por ameaças golpistas de Bolsonaro.

 

Edição: Vinicius Segalla

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