REAJUSTE SALARIAL DOS PROFESSORES ESTADUAIS E MUNICIPAIS: UM TÍBIO, O OUTRO INEXISTENTE

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A TIBIEZA DA DUPLA BRAGA/GEDEÃO

Para os professores da rede estadual do Amazonas, embora o reajuste salarial de 7%, que viria a cobrir as perdas inflacionárias do último ano, não tenha sido aceito pelo governo do estado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (SINTEAM) ainda conseguiu em acordo com a SEDUC-AM um reajuste, ainda que não dos melhores, de 5%, em duas parcelas; sendo a primeira, em junho/2009, de 3% e a segunda, em outubro/2009, de 2%.

Alguns pontos do acordo assinado pela presidente do Sinteam, Ísis Tavares Neves, e pelo secretário de Educação, Gedeão Timóteo Amorim, devem ser bem atentados pelos professores:

  • apesar da primeira parcela do reajuste só vir a ser efetuado em junho, incindindo sobre valor pago no mês de fevereiro, conforme o acordo, “o pagamento da primeira parcela retroagirá ao mês de março”;

  • segundo a SUBCLÁUSULA PRIMEIRA, “dependendo da melhoria da arrecadação estadual, a segunda parcela poderá ser acrescida de 1%”.

Apesar da aceitação desse reajuste, os professores consideraram-no tíbio, uma vez que sequer chegou ao percentual das perdas inflacionárias.

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Já na esfera municipal, a coisa foi bem pior, os membros do Sinteam foram até o secretário de Educação municipal de Manaus, Vicente Nogueira, que os recebeu sozinho, sem a companhia sequer de um auxiliar administrativo, e logo os professores souberam o porque da ausência de qualquer técnico ou subsecretário: a proposta de Amazonino estava fechada, 3,25% de reajuste salarial para os professores municipais.

Segundo relatou a este bloguinho Manuel Paixão, secretário do SINTEAM, a proposta do sindicato era de reajuste de 6%; sendo 4% em junho e 2% em setembro, que cobririam as perdas decorrentes da inflação, que foram de 6,09%.

O SINTEAM pleiteou junto ao secretário de Educação uma audiência com o prefeito, mas Vicente Nogueira apenas confirmou que a Prefeitura já está formalizando o aumento de 3,25%, e foi contundente ao afirmar que Amazonino não quer conversa nenhuma com os professores.

No caso dos professores municipais de Manaus, segundo professores, só resta seguir o exemplo dos alunos e ir para as ruas protestar, e não só devido ao reajuste salarial, mas também pela falta de merenda, falta de materiais, precariedades de instalações escolares e, além, como educadores, pelo total desgoverno vigente na cidade de Manaus.

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