A EXPRESSÃO ESTUDANTIL MOSTRA MANAUS IN-VIÁ-VEL
A expressão estudantil, como enunciação coletiva de uma classe, vem mostrando o que membros dos órgãos educacional, parlamento e executivo desconhecem: o grau de entendimento socializante fundamental para vivência comunitária que os estudantes conseguiram compor durante estes anos de desentendimento político/administrativo que perdura no Amazonas e que faz com que o estado, no caso preciso, a capital, Manaus, seja representado pelos poderes executivo e legislativos em forma de democracia restrita, onde o povo é apenas um vestígio para assegurar o conceito institucional de democracia representativa.
A concepção política/social expressada pelos estudantes elevam seus entendimentos sobre o conceito e a práxis do direito e do dever democrático. Eis por que esta expressão surpreendeu vereadores direitistas, secretários municipais, e o prefeito cassado. Entretanto, o signo expressivo que mais foi mostrado foi o conhecimento da condição das vias de Manaus com suas eternas mazelas, e o violento anti-fluxo de transporte que domina esta capital.
Entendendo que a cidade de Manaus é a cidade onde o trânsito é intransitável em qualquer hora do dia, os estudantes, movidos pelo objetivo de mostrar à população manauara suas justas reivindicações, ocuparam, em ações deslocadas, várias vias da cidade e pararam definitivamente o que já encontra-se parado pela falta de uma política de trânsito urbano, e a ambição capitalista da venda descontrolada de veículos em uma cidade do tamanho de Manaus que transbordou.
A expressão estudantil como práxis dromológica (do grego, dromos: corrida), se deslocando em espaços diferentes e em tempos alternados, como cinética/social perceptiva e cognitiva, instalou dois feitos. Um: Mostrou a força social de sua expressão. Dois: Conseguiu aderência dos transeuntes e se fez notar de forma concreta que nem o marketing dos dois governos estadual e municipal conseguem, apesar dos exorbitantes gastos.
Apesar da ajuda da cidade in-viá-vel, com suas ruas e avenidas imobilizadas, a expressão estudantil inaugurou em Manaus uma nova forma de lutar por seus direitos nos desígnios democráticos que requer inteligência, humor e ternura. Um fato novo que deixa definitivamente escondidos no pretérito os auto-intitulados líderes “estudantis” que hoje se mostram como reais aproveitadores envolvidos no seguimentos legislativos e executivo.
Mesmo com o espírito da cidade enterrado pelas más administrações das políticas públicas, a expressão estudantil se fosse submetida à avaliação de atuação democrática pelos seus diretos, através do ENEM, teria nota 10. Soube usar sua inteligência em cima da ignorância governamental. A ironia límpida que se experimenta diante dos anos de descaso impostos à Manaus, pelos governantes que nunca imaginaram que estes descasos serviriam de instrumento de luta pelos estudantes para realizarem o dito popular: “A Voz do Povo nas Ruas!”.
Moro em Sâo paulo, a mais de 22 anos, tenho dois filhos a menina tem 16 anos e o menino 17 Anos, eu Estou fazendo uma pesquiza na capital de Manaus, pois estou querendo ir embora de sâo paulo, mais p/ isso preciso saber, quais os tipo de comèrcio industria, que predomina na capital, atè pensei em vender meu imovel e ir diretamente p/ Manaus , mais nâo conheço a cidade, gostaria muito de Algumas dicas. sem mais p/ o momento, Abraços Rose.
Ola Rosilda vc quer vir,como tantos outros.ja no meu caso moro aqui a vinte e quatro anos,e estou querendo ir enbora se interesar entre en contato oj.vidal@bol.com.br se eu puder lhe ser util o farei pois podemos trocar informaçoes boa noite!
A luta dos estudantes ten sido ingloria infelismente,e atinge todas as clases sociais direta e indiretamente.de certo modo porque o IMTT.que devia ser publico e privado quando se trata de permisoes para o transporte,tanto coletivo como permissoes de taxi,enquanto os Pais de alunos nao tiveren esta consciencia e apoiaren seus filhos nas reinvindicaçoes vai de mal a pior.Mas a esperança e que va de bem pra melhor,só nao se sabe quando.
Rose,
procurando contribuir com sua questão, tecemos uma análise de Manaus do século XIX até hoje, que publicamos nos Comentários Enunciantes:
http://afinsophia.wordpress.com/2010/02/13/nos-comentarios-enunciantes-2/
José,
valeu aí pelo companheirismo e com o olhar crítico de um pai que percebe, vive, a realidade do transporte coletivo de Manaus.
Abraços afinados a todos!