COMBATE À CORRUPÇÃO? CHAME FERNANDO HENRIQUE
É notório, é público, e popular até para o mais alienados políticos que a década de 90 não existiu no Brasil, assim como os anos 2000-1 que correspondem à “administração” do governo Fernando Henrique. E é também notório, público e popular que neste período no Brasil o neo-liberalismo deitou e rolou com todas suas nuances capitalísticas de mercado e, principalmente, as nuances mais pútridas, as da exploração financeira ilegalmente, o que contribuiu para a inexistência da década somada ao governo FH.
Pois não é que o “príncipe” sem reinado, portanto, com descendência nobre somente pela exacerbação/fálica de seu Egozito, foi palestrar (entenda-se, na linguagem da juíza e ex-deputada Beth Azize, “marocar”) na Federação de Comércio de São Paulo — ninho de plumagens reacionárias, leito suave para deitar loas afinadas com a prosa dos ouvidos semelhantes —, e soltou seu trinado rancoroso contra o governo Lula, afirmando que está cheio de cupins que prejudicam a administração da política pública.
Mas esta não é a parte mais biliosa da “principesca” paródia existencial. O mais humorístico (FHC é um gênio no gênero humor babão, quem duvida?) foi ele afirmar: “A corrupção existe em todos os governos, mas eu nunca me compadeci dela.” Lindo! Lindo! Lindo! Torcida brasileira. Este Fernando é muito Henrique.
BREVÍSSIMA AMOSTRA HUMORÍSTICA A LA NOEL ROSAS
Onde foi que nasceu o mensalão? No governo Fernando Henrique.
Onde foi que a Constituição Brasileira foi rasgada para a reeleição de Fernando Henrique? No governo do próprio, e, segundo suspeitas, com ajuda, de além de seu comparsa Sérgio Motta, com ajuda do hoje prefeito de Manaus cassado pela insigne juíza Maria Eunice Torres Nascimento, Amazonino Mendes.
Onde foi que começou a corrente corrupta do maior inimigo das finanças do público brasileiro, Daniel Dantas? No governo de Fernando Henrique.
É pouco? Só mais uma?
Vamos fechar com o coro humorístico do Zé da Lombra.
Perguntado por um participante da marocagem, como acabar com os cupins? Sua “nobreza” respondeu: “A insatisfação vai depender do voto popular.” Voto popular? Baixa a cortina, Bonates! O público precisa descansar!
Aquele que mais sente a necessidade de auto se excomungar de uma prática nefasta é o que mais dentro dela se sente. Assim, Fernando Henrique pratica a justiça dos hipócritas. Fala diante dos homens para ser notado e elogiado, e para que os outros o sinta fora do nefasto. Mas só é notado e elogiado por aqueles onde ele mira o seu reflexo.
“Prestem atenção! Não pratiquem a justiça de vocês diante dos homens, só para serem elogiados por eles. Fazendo assim, vocês não terão a recompensa do Pai de vocês que está no céu” (Mateus, cap. 6).
Amigo, José. Você deslombrou a lombra do insignificante destruidor do Brasil, Fernando Henrique. Veja como foram seus atos desgovernantes: até Mateus, já sabia.
Abraços afinados, José!