MALUF DISCRIMINA NEGROS EM CAMPANHA NA CIDADE DE SÃO PAULO
Candidato a prefeito em São Paulo, da mesma lavra de Amazonino, Paulo Maluf tem feito campanha nas ruas, onde encontra eleitores com e sem memória. Ontem, um eleitor chamado Leandro Ferreira, com uma pergunta, demonstrou aos eleitores e ao próprio Maluf que a luta do homem contra a exploração é a luta da memória contra o esquecimento. Leandro apresentou a Maluf a promessa de campanha feita pelo político profissional quando da eleição de Celso Pitta:
― “O senhor fez uma declaração, certa vez, que se o Pitta não fosse um bom prefeito, ‘nunca mais votasse em mim‘. O que o senhor me diz agora, nesse momento, com toda a repercussão que deu no último caso dele?”.
Ao que Maluf respondeu:
― “São Paulo deu uma lição para o país de que não tem preconceito. Elegeu um carioca e negro. Então, nós quisemos é favorecer a raça. Eu acreditei nele. Agora, você deve ser responsável pelo ato de seu filho?” (o grifo é nosso).
A notícia está na Folha de São Paulo, que não destacou a discriminação, mas ao menos a registrou, diferente do gêmeo-igual Estadão, que passou batido da frase e apenas registrou o bate-boca.
AS ARMADILHAS DE ALGUNS HOMENS PÚBLICOS PARA O POVO
Maluf, que tentou tergiversar, caiu na própria armadilha. Ao procurar ocultar as relações ilícitas com o seu ex-pupilo, Celso Pitta, preso na operação Satiagraha, evidenciou uma característica comum nas pessoas que têm compulsão por subtrair o erário público: a discriminação.
A discriminação é resultado de um equívoco da inteligência. Como Maluf abriu mão do uso da razão, as idéias que tem a respeito dos objetos que compõem o mundo são produzidas a partir das primeiras impressões, as da infância, que não diferenciam causa de efeito. Daí, Maluf ainda acreditar que o açúcar é doce, que os objetos têm cor, e que os negros são inferiores aos brancos. Enunciado pseudo-científico que se fortaleceu – por razões de ordem da economia de mercado da época das grandes navegações – e que ainda encontra eco nas inteligências menos ativas.
Maluf conta com o voto de seus iguais: aqueles que enxergam o mundo através da lente da primeira espécie de conhecimento. Aquele que não diferencia causas de efeitos, e segue uma vida onde os acasos predominam. Em geral, são vítimas frequentes das chamadas moléstias mentais (depressão, síndrome do pânico). Como têm um entendimento equivocado do mundo, caem mais facilmente nas armadilhas que certos políticos armam para o povo, acreditando na ilusão de que o significante democracia carrega em si o seu significado. Igual vota em igual.
A LUTA DA MEMÓRIA CONTRA O ESQUECIMENTO
Maluf, como Amazonino, é incapaz de compreender os elementos corporais e incorporais que mudaram dos últimos seis anos pra cá. Não compreendeu a mudança no entendimento de muitos eleitores, que antes votavam sem o uso do recurso memorial.
A memória carrega um elemento afetivo-afetante. Ao recordar o passado, o eleitor entra novamente em contato com o afeto triste, diminuidor da sua potência de agir, que foram as administrações destes políticos profissionais. Cá e lá, as lembranças não são ativadoras da Vida, mas confirmadoras da decadência que carregam as duas candidaturas.
No entanto, sem mudança aparente, o eleitor não podia fazer uma operação básica da cognição: a comparação. Com as mudanças no seu modo de existir, advindas das políticas públicas adotadas no governo Lula, o eleitor pôde experimentar memórias alegres, que aumentaram a sua potência de agir. Assim, já é possível a ele – e a eleição passada mostrou que a grande maioria, a despeito da ferrenha campanha midiática capitaneada dos bastidores pelo Orelhudo DanDan contra o presidente Lula – discernir quem são os inimigos, aqueles que preparam as armadilhas que impedem o surgimento da democracia. Lá e cá, cada vez mais os eleitores usam a máxima espinosiana da filósofa Dercy Gonçalves: “Aprendi como as galinhas, ciscando, o que não me fazia sofrer eu achava bom”.
Não me admiro em nada do comentário do senhor Paulo Salim Maluf, pois, quem falou que o dinheiro de Gersey não
lhe pertencia e que se lá tivesse algum dinheiro seu seria
dado pra Santa Casa de São Paulo, isto não chega surpreender
o que me surpreende é a influencia politica ou diria até
a supremacia ou hegemonia que os políticos descendentes de
Libanes ou mesmo libaneses exercem em São Paulo e isso nunca
foi objeto de discriminação o que prova que no Brasil é importante ser branco e a etnia pouco ou nada importa.
parabéns!É só o que posso dizer.
parabéns pela atitude!
sou de sp e esse “cara” é osso de roer…
sabia que tem gente que o defende com unhas e dentes?
é incrível!mas real.
e eu não sou um deles.
Eu voto em santo andré, região do abc,
mas na verdade é uma coisa só.
e por falar em uma coisa só,
não é só o sr. paulo maluf
na verdade é uma coisa só.
por que quem é politicamente correto
não é a mesma coisa!
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valeu desculpe a brincadeira
sou um artista e ma comunico conforme sinto!
http//fabioviera.blogspot.com
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Companheiro Jorge,
Há quem goste de Maluf, como há quem goste de Amazonino. Há quem goste do sofrimento como ilusão do existir. Mas a minoria, como você, que é maioria intensiva, sabe o que Maluf não sabe: as coisas mudam com a sutileza de uma brisa.
Abraços!
Companheiro Fábio,
Continue brincando com as palavras e expressando a sua cidadania ativa por aqui!
Abraços!
olha,pra mim isso é muita falta de rsepeito
eu acho que o maluf foi muio ingnorante e mal educado
isso para mim tem nome que é:falta de respeito com o proscimo e racismo
Disto eu já sabia!
Mas os senhores sabiam que, além de racista, machista (como QUASE todo reaça fedorento), Maluf também é PEDÓFILO?
“_Tá bom, tá com vontade sexual? Estupra, mas não mata!
Tá certo?”