Ю – “Pesquisa prevê universalização do esgoto só em 2122”, diz a pesquisa da FGV para uma ONG, sobre a velocidade com que o saneamento básico chega às cidades brasileiras. É de se comemorar. Se a pesquisa tivesse sido feita no período FHC, ao invés do ano de 2122, veríamos a palavra ‘nunca’.

Ю – “Temos hoje a faca e o queijo na mão para derrubar a matéria”, diz o senador Arthur ‘nosso orgulho’ Neto sobre a estratégia do PSDB/DEMos para impedir a aprovação da CPMF no Senado. Além de demonstrar o seu ‘bom português’, o senador orgulho do Amazonas adere (como sempre) ao vazio do significante para sustentar a ilusão da sua atuação política. A faca e o queijo que o PSDB acredita segurar, ainda que se fosse metaforicamente, demonstrariam a pequenez de entendimento sobre as transformações que estão acontecendo no Brasil e no mundo.

Ю – MPE recomenda rejeição das contas do PSDB, dentre elas a campanha presidencial de Alckmin. Se essa notícia sai uma semana antes do congresso do partido, teria Geraldinho o mesmo tratamento dado ao senador Azeredo, pai do Mensalão, e persona non grata nos holofotes tucanos? Ganha uma assinatura do Bloguinho Intempestivo no seu emeio quem adivinhar.

Ю – “Estou questionando se é este o parlamento que queremos”, afirmou o deputado estadual paulista, Waldir Agnello, do PTB, sobre a apresentação de um artista transformista durante o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Comunidade GLBTT, coordenada pelo P-SOL. Sentiu-se profundamente incomodado pela exposição das ‘partes pudendas’ do artista. Mamãe ensinou muito bem a interdição do corpo, a ponto do deputado exibir impudicamente sua limitação sexual e sua impossibilidade cognitiva de perceber outras ‘imoralidades’ muito mais explícitas na instituições políticas da paulicéia. Assim, diante de tamanha estreiteza, como pode o deputado falar no plural, se a pluralidade do si, nele se apresenta como a doença do eu sem a singularidade-comunalidade?

Ю – Xarope enviado pelo presidente Lula: “”Presidente não gosta de conferência, a não ser antes ou depois, como vida profissional, para ganhar dinheiro fazendo conferência. Mas participar de conferência para ouvir o que alguns acham que é desaforo, quando na verdade é desabafo, assistir conferência para ouvir gente falar mal do governo, quando o bom é ouvir falar bem, não é o normal”.

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