A eleição é vista como um veredicto sobre os dois anos de governo Milei, em meio a um cenário de crise politica e econômica, incluindo acusações de que o presidente norte-americano Donald Trump esteja se intrometendo em assuntos do país.
Na visão do jornal britânico The Guardian, um desempenho negativo nas eleições de meio de mandato seria “um golpe de martelo” para o governo Milei, afetado por uma série de escândalos políticos.
Entre eles, estão os casos envolvendo a irmã e chefe de gabinete do presidente, Karina Milei, e outro aliado próximo que estava ligado a um suposto traficante de drogas.
O político teve um respiro recente vindo de Donald Trump por conta de um resgate que pode chegar a US$ 40 bilhões – mas até ele traçou um cenário pessimista para a Argentina, e chegou a ligar o socorro a um desempenho favorável de Milei nas urnas.
Contudo, a perspectiva não é das melhores: em agosto, Milei foi alvo de pedras vindas de eleitores irritados, e a eleição provincial de Buenos Aires (onde vivem 40% dos cidadãos do país) marcou uma derrota expressiva para o partido La Libertad Avanza.