GRETA THUNBERG DENUNCIOU MAUS-TRATOS EM PRISÃO ISRAELENSE
Ativistas detidos relatam humilhação, tratamento severo e cela insalubre durante operação das forças israelenses
A ativista sueca Greta Thunberg foi alvo de maus tratos e abusos cometidos pelas forças israelenses, incluindo humilhações e detenção em cela com condições precárias.
A jovem sueca e outras 400 pessoas da flotilha Global Sumud foram detidas pela marinha de Israel por tentarem levar ajuda humanitária ao povo palestino e Gaza.
Em carta enviada para autoridades suecas, Greta Thunberg relatou as condições precárias em que foi mantida: segundo ela, esteve em uma cela infestada por percevejos, onde enfrentou desidratação e erupções cutâneas provocadas pelo ambiente insalubre e pela qualidade insuficiente dos alimentos e da água fornecidos.
Outros ativistas afirmaram que a jovem foi forçada a segurar bandeiras israelenses para fotos oficiais, sendo empurrada e sujeita a humilhações físicas durante a detenção.
Testemunhas deportadas para a Turquia não apenas confirmaram os tratamentos sofridos por Thunberg, como afirmaram que a jovem sueca foi obrigada a fazer poses com bandeiras israelenses enquanto outros ativistas sofreram longos períodos sentados em superfícies duras e dores devido ao confinamento.
Além de negar as acusações de abusos e maus-tratos, o governo de Israel justificou que a operação foi feita para impedir a violação do bloqueio naval imposto à Faixa de Gaza, que busca restringir o ingresso de materiais que poderiam ser usados por grupos armados na região.
Além de Thunberg, ativistas de múltiplas nacionalidades foram detidos. Entre os casos reportados, estão também brasileiros que integravam a flotilha e foram levados para centros de detenção em Israel, enfrentando dificuldades semelhantes.
A flotilha Global Sumud partiu de Barcelona em setembro de 2025 com a missão de levar alimentos, remédios e suprimentos básicos para os moradores de Gaza, cuja situação humanitária segue crítica.
Organizadores do grupo denunciam que os atos de Israel contra os ativistas configuram violações de direitos humanos e buscam denunciar o bloqueio que impede a entrada de ajuda fundamental à região.
Nota da redação: Este texto, especificamente, foi desenvolvido parcialmente com auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial na transcrição e resumo das entrevistas. A equipe de jornalistas do Jornal GGN segue responsável pelas pautas, produção, apuração, entrevistas e revisão de conteúdo publicado, para garantir a curadoria, lisura e veracidade das informações.
