ESTADO PALESTINO É RECONHECIDO POR 80% DOS PAÍSES QUE INTEGRAM ONU

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Novas declarações marcam capítulo na autodeterminação palestina e aumentam pressão política sobre Israel; 140 países já marcaram posição

 

Foto de TIMO via pexels.com

Uma onda de reconhecimentos ao Estado da Palestina ganha força às vésperas do início da Assembleia Geral da ONU nos Estados Unidos, em um novo capítulo na busca pela autodeterminação palestina e no aumento da pressão política sobre Israel.

Desde o início do conflito na Faixa de Gaza em 2022, mais de 140 países, ou cerca de 80% das Nações Unidas, passaram a reconhecer oficialmente o Estado Palestino, um movimento que ganhou impulso principalmente na Europa e nas Américas neste ano.

Entre as principais nações que declararam o reconhecimento em 2025 estão o Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal. Esses países, integrantes do G7 e da União Europeia, oficializaram a decisão após anos de discussões multilaterais e em meio à intensificação dos conflitos no Oriente Médio.

Portugal, por exemplo, anunciou seu reconhecimento neste mês de setembro, em movimento acompanhado pela França durante a Semana da Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2025.

Apesar do avanço, países-chave como Estados Unidos e algumas nações europeias como Alemanha, Itália e os países bálticos ainda resistem a formalizar o reconhecimento, defendendo que ele só deve ocorrer como parte de um acordo negociado que garanta a viabilidade da solução de dois Estados.

No Brasil, que reconhece o Estado Palestino desde 2010, o governo reafirmou seu compromisso histórico com a resolução pacífica, acompanhando com atenção essa nova dinâmica internacional.

Este movimento global de reconhecimento do Estado Palestino traz não apenas um valor simbólico, mas também um potencial impacto político nas relações internacionais, fortalecendo o argumento palestino perante organismos internacionais e redirecionando o debate para uma resolução urgente do conflito.

A movimentação ocorre em meio ao aumento da pressão israelense contra os palestinos, por meio da expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia e o recrudescimento dos combates na Faixa de Gaza, levando a comunidade internacional a adotar medidas simbólicas de apoio à paz e à solução de dois Estados.

Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu qualifica o reconhecimento da Palestina como um ato que favorece o terrorismo e prejudica negociações futuras, tanto que Israel e aliados como os Estados Unidos abstiveram-se de participar de algumas cúpulas onde o tema foi debatido.

Nota da redação: Este texto, especificamente, foi desenvolvido parcialmente com auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial na transcrição, tradução e resumo das entrevistas. A equipe de jornalistas do Jornal GGN segue responsável pelas pautas, produção, apuração, entrevistas e revisão de conteúdo publicado, para garantir a curadoria, lisura e veracidade das informações.

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