BOLSONARO, NÃO TEM GRANDEZA-ONTOLÓGICA. POR ISSO, EXPRESSA PARANOIA AO AFIRMAR: “É ALGO PESSOAL CONTRA MIM. A MAIOR PERSEGUIÇÃO DA HISTÓRIA DEMOCRÁTICA

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O sentimento paranoico, para a psiquiatria, se manifesta nessa fórmula psíquica-existencial: perseguidor–perseguido: “Eles me perseguem. Querem me fazer mal. Mas, eu me antecipo e surpreendo eles”.
O sentimento paranoico se formula e se mantém por forte megalomania-egoica. Uma dilatação do ego impossível de se livrar do seu delírio de superioridade. Para ele, seus perseguidores querem eliminá-lo, porque ele é superior. Por isso, é invejado. Ele não odeia. Ele é odiado. Por isso, odeia. Daí, porque tem que se antecipar antes que seus perseguidores lhe surpreendam com suas maldades.
A maior parte da população brasileira, que precisa apenas de suas vivências-existenciais para conhecer a subjetividade dominante, sabe qual o sentimento-moral, o grau de sensibilidade e inteligência de Bolsonaro.
Sabe como ele se comportou diante das vítimas da Covid-19, sabe como ele se postou contra a vacinação, sabe como ele divulgou, falsamente, medicamento como capaz de curar a Covid-19, sabe o quanto ele dissemina mentiras, sabe o quanto ele tentou ganhar a eleição recorrendo a corrupção-eleitoral, sabe como ele difundiu compulsivamente que as urnas eletrônicas eram falhas e poderiam ser alteradas, sabe o quanto não é fiel aos seus parceiros, como mostrou com Zambelli ao afirmar que ela foi responsável por não ser reeleito, como se ela fosse dona dos democratas que votaram em Lula, etc,. comportamentos que não o fazem um Democrata.
Bolsonaro, com estes comportamentos, afirma, publicamente, que não tem Grandeza Ontológica.
Em entrevista coletiva, depois que foi transformado em RÉU junto com seus parceiros-golpistas, afirmou que sofre “a maior perseguição da história democrática”. Só que ele não sabe, que para poder fazer tal afirmação ele precisaria saber o que é História. O que pela sua inteligência se pode inferir, que ele não sabe.
Na mesma enunciação ele imprime o conceito Democracia. Um conceito que ele não é traspassado politicamente, visto que seu comportamento é inegavelmente antidemocrata. A sua tentativa de golpe lhe confere essa qualidade.
Mas, onde os traços paranoicos mais se mostram, é quando ele afirma, que “é algo pessoal contra mim”. Trata-se de um sintoma megalomaníaco-egoico por se tratar de uma autopromoção como autoconhecimento superior, quando o brasileiro democrata não consegue perceber essa superioridade. Pelo contrário.
Em síntese, a eleição de Bolsonaro, para presidente da República, foi o mais ameaçador perigo que a Democracia Brasileira passou, depois da ditadura militar-civil (1964-1985) que ele participou ‘com galhardia’ como idolatrador do torturador Ustra.
Como, Bolsonaro se sente um alguém superior, é lógico que ele acredite que o STF, por inveja, tenha “algo pessoal contra ele” que o faz o “maior perseguido da história democrática”. E por isso, o tornou réu.
Como afirma, Dona Psiquiatrisca: “O STF lhe deu o drible da vaca: surpreendeu ele antes que ele surpreendesse o STF”.