Amanhã vai ser outro dia – Dia 26.
Amanhã vai ser outro dia
Amanhã vai ser outro dia
Hoje você é quem manda – Ministro, Alexandre de Moraes.
Falou, ’tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda falando de lado – Bolsonaristas-golpistas-nazifascistas.
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado – Polícia Federal (PF), Procuradoria-Geral da República (PGR) e
Supremo Tribunal Federa (STF).
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão – “Deus acima de todos”.
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia – Como a manifestação em Copacabana.
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar – Os sertanejos universitários e Chitãozinho e Chororó.
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar – A Zambelli ameaçando atirar no jornalista.
Quando chegar o momento, esse meu sofrimento – Depois do 40 anos de cana.
Vou cobrar com juros, juro – Pelo PIX
Todo esse amor reprimido, esse grito contido
Este samba no escuro – Os pagodeiros alienados.
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza de desinventar
Você vai pagar e é dobrado – Reeleição de Lula, em 2026.
Cada lágrima rolada nesse meu penar – Sempre chorando com medo da Papuda.
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia – Transformação em Réu.
‘Inda pago pra ver (lá-lá-iá, lá-lá-iá)
O jardim florescer (lá-lá-iá, lá-lá-iá) – Pelas grades da Papuda.
Qual você não queria (lá-lá-iá, lá-lá-iá)
Você vai se amargar (lá-lá-iá, lá-lá-iá)
Vendo o dia raiar (lá-lá-iá, lá-lá-iá) – Com o sol quadrado.
Sem lhe pedir licença (lá-lá-iá-lá)
E eu vou morrer de rir (lá-lá-iá, lá-lá-iá) – Chorando copiosamente.
Que esse dia há de vir (lá-lá-iá, lá-lá-iá)
Antes do que você pensa (lá-lá-iá-lá) – Quando estiver de bengala.
Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver (lá-lá-iá, lá-lá-iá)
A manhã renascer (lá-lá-iá, lá-lá-iá) – Depois de dezenas de anos.
E esbanjar poesia (lá-lá-iá, lá-lá-iá-lá) – Do grupo Ultraje a Rigor.
Como vai se explicar (lá-lá-iá, lá-lá-iá)
Vendo o céu clarear (lá-lá-iá, lá-lá-iá) – O teto da cela com lâmpadas led.
De repente, impunemente (lá-lá-iá, lá-lá-iá) – Tentativa de fugir do presídio.
Como vai abafar (lá-lá-iá, lá-lá-iá)
Nosso coro a cantar (lá-lá-iá, lá-lá-iá) – “Perdeu, Mané!”.
Na sua frente (lá-lá-iá, lá-lá-iá)
Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal (lá-lá-iá, lá-lá-iá)
Etcetera e tal – Redundância-ressonante do mesmo tempo presidial!
Lá-lá-iá, lá-lá-iá (lá-lá-iá, lá-lá-iá)
Lá-lá-iá, lá-lá-iá (lá-lá-iá, lá-lá-iá)
Lá-lá-iá, lá-lá-iá (lá-lá-iá, lá-lá-iá)
Lá-lá-iá-lá (lá-lá-iá-lá)
Lá-lá-iá, lá-lá-iá (lá-lá-iá, lá-lá-iá)
Lá-lá-iá-lá (lá-lá-iá-lá) apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser – Vitória da DEMOCRACIA!