PECULATO E PREVARICAÇÃO: OS CRIMES DE BOLSONARO NA REUNIÃO COM RAMAGEM PARA PROTEGER FLÁVIO

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por Diario do Centro do Mundo

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Evaristo Sá/AFP

A revelação da gravação da reunião entre Jair Bolsonaro, o general Heleno e Alexandre Ramagem, ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), levanta sérias acusações de crimes de peculato e prevaricação. Na reunião, que também contou com a presença das advogadas de Flávio Bolsonaro, o ex-presidente discutiu a perseguição que ele e seu filho supostamente enfrentavam.

Peculato

A reunião, realizada durante o horário comercial e utilizando recursos públicos, evidencia um desvio de função dos altos servidores para tratar de interesses particulares. Essa conduta configura o crime de peculato, pois os envolvidos desviaram trabalho e recursos pagos com dinheiro público para atender questões privadas, especificamente relacionadas ao filho do presidente.

Advocacia Administrativa

Além do peculato, a reunião também caracteriza advocacia administrativa. Essa prática envolve servidores públicos atuando para favorecer terceiros ou a si mesmos em questões relacionadas ao cargo. Neste caso, altos funcionários do governo usaram suas posições para favorecer Flávio Bolsonaro, discutindo estratégias para proteger seus interesses legais.

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Prevaricação

Outro crime grave é o de prevaricação. Bolsonaro não denunciou o então governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que, segundo ele, teria solicitado vantagens ilícitas para interferir em uma investigação policial no estado. A omissão de Bolsonaro em denunciar tais práticas configura prevaricação, pois ele deixou de cumprir seu dever legal.

Implicações Legais

Os crimes de peculato e prevaricação são sérios e exigem uma resposta judicial urgente. A utilização de recursos públicos para fins privados e a omissão de denúncias de corrupção são condutas que não podem ser toleradas em uma democracia. A prisão de Jair Bolsonaro seria um passo essencial para garantir a justiça e a integridade das instituições brasileiras.

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