EGITO DE JUNTA A ÁFRICA DO SUL EM CASO CONTRA O GENOCÍDIO DE ISRAEL EM GAZA

Anúncio da decisão do Egito sobre o caso, que tramita no TIJ, foi feito em meio a escalada da ofensiva isralense na cidade de Rafah
A decisão do Egito foi tomada considerando o impacto sobre os civis da escalada das operações das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) na Faixa de Gaza, especialmente na cidade Rafah, o último refúgio para cerca de 1,5 milhão de palestinos deslocados por causa da guerra contra o Hamas.
“O anúncio da intervenção neste caso acontece diante da expansão das operações militares e da escala das violações israelenses contra civis em Gaza”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio.
Segundo a Reuters, o Egito atribuiu a Israel a responsabilidade pela tensão nas relações bilaterais entre os dois países e pela suspensão das negociações de cessar-fogo com o Hamas, mediadas por autoridades dos Estados Unidos, Egito e Catar.
Em um telefonema com Blinken, Shoukry destacou ainda a necessidade de restabelecer a entrada de ajuda humanitária em Gaza, após Israel fechar a passagem fronteiriça da cidade, considerada uma rota vital.