BOLSONARO DIZ QUE VAI SER LÍDER DA OPOSIÇÃO AO GOVERNO LULA. COMO? NÃO CONSEGUIU SER SITUAÇÃO

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Bolsonaro é um péssimo piadista, além de péssimo simulador.
Afirma que vai ser líder da oposição ao governo Lula, para poder se manter como força em Brasília.
Péssima piada de Bolsonaro e de seus comparsas que também querem que assim seja. Perincipalmente os membros de seu partido PL.
A piada é a seguinte. A palavra oposição é o antagônico de posição. Posição, no sentido de conhecimento, significa tese. Tese, em uma breve simplificação, é um conjunto de corpos epistemológicos enunciadores de saberes políticos, econômicos, sociológicos, psicológicos, antropológicos, históricos, estéticos, éticos, etc. Ou seja, uma heterogeneidade de conhecimentos. Defender uma tese é defender um discurso-enunciativo de conhecimentos. Não pode ser governante quem não domine uma tese com sentido englobante ao coletivo.
Como é do conhecimento até das pedras que não rolam, por isso criam limo, Bolsonaro é nulo em questões de ordem epistemológica. A clara realidade que a maior parte da sociedade brasileira sabe. E que foi em função dessa nulidade que ele não conseguiu, como presidente, ser situação. Na linguagem capivarol do que se costumou chamar de política: governo. E como é do saber popular, situação governamental é também um complexo de conhecimentos direcionados ao Bem Comum da população de uma Nação. Tudo que Bolsonaro não sabe.
Antes de começar, a oposição de Bolsonaro já acabou. Não consegue existir nem em forma de mentira, porque agora o referencial de Verdade e Mentira é produzido pelo governo Lula. Agora, nenhuma mentira de Bolsonaro se sustenta como recurso sedutor dos incautos e necessitados de mundos fictícios.
A sua verve mitomaníaca, como mostra a psicanálise, não tem qualquer poder no meio da sociedade brasileira que agora vai viver no princípio de realidade concreta e gratificante.
Bolsonaro nunca existiu como um ser-político. Se existiu foi como fantasma de si mesmo, que para os que acreditam em visagem ele era verdadeiro. Daí, sua sustentação ilusória.
Ate Shakespeare sabe que fantasma não lidera nem fantasma. Encontra-se aí de prova Hamlet.