BOLSONARO NÃO SABE O QUE É COMUNISMO, MAS ELE DIZ QUE ROGA A DEUS PARA QUE O BRASIL NÃO O EXPERIMENTE. O DEUS DELE É ELE MESMO, LOGO…
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No sábado, ontem, dia 16, Bolsonaro participou de uma missa em Natal, e aproveitou para exercer sua tautologia: compulsão de repetir o mesmo em seus dois seguimentos: ineficácia de conteúdo político-social, propagação de fake news. Com Lula confirmando continuamente a Vitória da Democracia no primeiro turno, ele desandou geral. A pulsão para mentir desandou. Não é para menos: Lula é seu fantasma que não sai de si 24 horas.
Durante a missa os presentes tiveram que ouvir a redundância do mesmo. E, como sempre, não faltou o seu objeto-imaginário-paranoico: o comunismo. Como é lógico- não há outra lógica -, ele não sabe o que é o comunismo. Claro, que assim como ele, todos que lhe acompanham. E como não sabe, em sua ignorância, só falou cheio de elementos psicológicos com o objetivo de seduzir os presentes que Lula é o comunismo. Triste. Muito triste. Bolsonaro não percebeu que essa de comunismo não garante voto. E se Lula é comunismo, como as pesquisas mostram que ele vai ganhar de lavagem, então, o eleitor acredita que o comunismo é muito bom.
Mas para uma boa gargalhada, nada como não saber o que ele falou no templo religioso. Se Bolsonaro não sabe o que é comunismo e, como o povo já entendeu, o deus de bolsonaro é ele mesmo, ele só falou de si para si com o objetivo de engabelar os presentes.
“Tudo para nós é ensino. Não tememos nada, nem a morte – não seremos uma morte eterna. Isso nos leva aos mártires que nos ajudam a solidificar nossa fé. Todas as manhãs me levanto e faço algo que me dê forças para vencer: rogo a Deus e rogo para que nós, brasileiros, não experimentemos o comunismo”.
A gargalhada melhor é quando ele afirma que “somos todos as nossas passagens aqui na Terra, tudo o que fazemos e, principalmente, ou não fazemos, omitimos”.
“Cada um terá um currículo para apresentar, esse currículo não está no papel, somos todas as nossas passagens aqui na Terra, tudo o que fazemos e, principalmente, ou não fazemos, omitimos”.
Essa pegou bem. Mas, a sorte dele é que o deus que ele se refere é ele mesmo. Se fosse o Deus verdadeiro, ele estava pebado.
