BOLSONARO, PERCEBENDO QUE FAKE NEWS NÃO GANHA MAIS ELEIÇÃO, DESESPERA E USA SEU MEDO PARA DESCARACTERIZAR ELEIÇÃO

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

Na altura do ano de 2022, ano das eleições, em pleno mês de julho, com menos de três meses para o êxtase-democrático, Bolsonaro tem uma única e cruel certeza: desesperadamente, sabe que seu mundo caiu. Diria a bela e talentosa cantora, Dolores Duran. E, com direito homenageador da sorridente e linda, Maysa Matarazzo. Fora do seu mundo que caiu, Bolsonaro não sabe nem quem são as maravilhosas divas da música brasileira. Mas, para o eleitor não importa esse seu limitado conhecimento da arte-musical. O que importa é saber que seu mundo caiu e não há como levantar. Fake news não levanta mundo. 

 

Entretanto, mesmo com seu mundo caído, Bolsonaro se apega ao maior inimigo-psíquico do homem: o medo. O medo, que como afirma o filósofo holandês, Spinoza, cria, alimenta e mantém a superstição. Superstição, afeto triste que lhe ajudou a ganhar a eleição de 2018, com submissão dos milhões de supersticiosos-medrosos evangélicos, carregados de sentimentos de culpa, e de cobiçosos e invejosos. Todos supersticiosos.

 

Impulsionado por essa criatura feroz que causa angústia, ansiedade, desespero – tudo a mesma realidade -, ele tenta descaracterizar as eleições para criar motivo em seus comparsas para não aceitarem ou acatarem, tudo a mesma sopa, diria o filósofo-jornalista Mino Carta, a Vitória da Democracia na pessoa pessoalizada de Lula, o Lulu, para seus fiéis, sensíveis, inteligentes e éticos eleitores. 

 

Sinterizado em consciência desesperada, apela para todo tipo de fantasia-ameaçadora e acusadora. Duas ilustrações produzidas, recentemente por ele.

1 – “Não entendo o que o Fachin vai fazer fora do Brasil dizendo que podemos ter um 6 de janeiro ainda pior. Se ele fala isso, é que ele tem a certeza que o candidato dele, que ele tirou da cadeia, o Lula, vai ganhar. Ele tem certeza. Como ele tem essa certeza, se tem muita água pela frente ainda?”.

                              Água? Onde? Na Amazônia? Água não vota!

2 – “Se o pessoal do Comando de Defesa Cibernética do Exército detectar fraude não vai valer de nada esse trabalho porque o sr. Fachin já declarou que isso não muda o resultado das eleições. Não preciso aqui dizer o que estou pensando, o que você está pensando. Você sabe o que está em jogo, e você sabe como deve se preparar, não para um novo Capitólio, ninguém quer invadir nada, mas nós sabemos o que temos que fazer antes das eleições”.

                           Pensando? Imaginando! Pensamento é epistemológico! “Antes das eleições”? Eleição não é peru!

 

Musicalizada, a psicóloga-política Nezinha do Cumaru, embalada por Ivan Lins, em solilóquio-sorrir: se fosse em nós, pelo menos a ameaça do desespero, teríamos com que contar e cantar:

“Desesperar, jamais
Aprendemos muito nestes anos
Afinal de contas, não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada, nada, nada de esquecer
No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora acho que chegou a hora
De fazer valer o dito popular…”
Mas, a Democracia nunca desespera. Desespero é para os cultuadores do medo que fomenta a cobiça, a ambição, a traição, a hipocrisia, o farisaísmo e outras mumunhas-morais capitalistas-burguesas. Tudo que o Democracia tem alergia e ojeriza, samba balançando seus balangandãs, Nezinha do Cumaru. 

 

 

 

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