BOLSONARO, CONFIRMA QUE DESISTIU DAS ELEIÇÕES AO ASSUMIR O OUTRO DO BRASIL-REAL, COM SLOGAN “NINGUÉM SEGURA ESSE NOVO BRASIL”

PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG
A maioria da sociedade brasileira sabe em que situação se encontra o país: em contagiante miséria. Em linguagem encrática, linguagem da massa, como mostra o filósofo-linguista, Roland Barthes: caindo pelas tabelas. Ou no tempo certo: já caiu. E como não quer que o país chegue ao estado de enfermidade-política final, assume a afirmação do filósofo Clément Rosset que diz que “uma verdade filosófica é essencialmente higiênica (…): protege o organismo mental contra o conjunto de germes portadores de ilusão e de loucura”.
Isto mesmo: a sociedade brasileira com suas potências afetivas e cognitivas combate o Outro criado por Bolsonaro que tenta dissipar, abstratamente, o princípio de realidade que domina o Brasil atual. Ou seja, a maior parte da sociedade-brasileira, filosoficamente, assume, para salvar o Brasil, a posição higienizante contra a ilusão e a loucura exposta por Bolsonaro.
Impulsionado por sua constituição geral, Bolsonaro, durante esses quase quatro anos de simulação (fingir ser o que não é)-governamental, mostrou seu talento predador acreditando, magicamente, que assim como foi eleito pela pela força do mundo alucinante fake news comandado por criaturas-horrorosas (para alguns, grotescas)-politicamente, acreditou que tudo permaneceria até 2 de outubro de 2022, quando seria reeleito. Entretanto, como o princípio de realidade se fez outro, ele teve que escotomizar o real para desacreditar Cazuza, junto com o filósofo de Éfeso, Heráclito, do Vir-a-Ser, que afirma que “o tempo não para”. Ou Belchior: “Tudo muda! E com toda razão”.
Pois é, com “toda razão” e com a certeza que “o tempo não para”, que a população brasileira debochou da vinheta apresentada por ele como sua propaganda eleitoral que leva ao entendimento que ele deixou de concorrer ao pleito presidencial, já que mostrou o Outro do Brasil-Real. E a eleição é realizada no Brasil-Real. Esse Brasil-Real que coloca o Sapão vencendo já no primeiro turno.
Na sua inserção-propaganda-eleitoral, ele afirma: : “Sem pandemia, sem corrupção e com Deus no coração, ninguém segura esse novo Brasil“. Ou seja, o Outro brasil, brasil com b minúsculo dado sua identidade-corrompida. O brasil de contínuo caso de corrupção, inclusive na própria família, o Outro-brasil com mais de 666.928 mil mortos, onde ele tem, diretamente, responsabilidade, o que o povo-brasileiro é testemunho, e, mais, o Outro-brasil sem coração, visto que é virtual, e virtualidade não precisa de sangue. Estão aí as mentiras muito bem anêmicas. E para piorar: um Outro-brasil sem Deus, já que tudo não passa de ficção, e a ficção, como produto de marqueteiro, não tem Onisciência e nem Onipotência para criar Deus. Aí, o grande lance do marqueteiro de Bolsonaro, junto com ele, afirmar o pensamento ateu: todo religioso confirma que é ateu, já que Deus não existe. O deus-ficção de Bolsonaro não existe.
Assim, com sua inserção-propaganda-política do Outro-brasil, Bolsonaro avisou aos eleitores brasileiro que abandonou a disputa da eleição ao cargo de presidente da República, visto ser a República-Real. Tão real como Lula abiscoitando o pleito no primeiro turno.
Enquanto isso, tomando uma lapada da Acende Lampião, o filósofo Zé da Zilda, olhando para seu cachorro roncando, sorrir e diz: Bolsonaro, com esse negócio de Outro-Brasil, “Ninguém segura esse novo Brasil”, que remete para a ditadura que ele participou denodadamente, inclusive estimulando a tortura, se revelou um talentoso anti-teólogo. Só quero saber como ele vai se resolver com seus evangélicos, já que inventou deus e, com essa invenção, chamou todos de ateus. É mole, meu!?