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Como um insigne estadista, sem qualquer nesga de ressentimento, mágoa ou rancor, Lula realizou um pronunciamento ao povo brasileiro impecável, onde esbanjou exame e expressão do Brasil de hoje, Encadeou percursos mostrando a grande mentira exibida durante mais de cinco pela Lava Jato em conluio com a mídia acéfala-corporativa de mercado, guardiã dos interesses dos EUA. Principalmente as Organizações Marinho. Sem eufemismo, a Globo ajudante e arauto de Moro, Dallagnol e Companhia. A mentira desmascarada pela Justiça-Democrática. 

Em seu pronunciamento não faltaram agradecimentos aos seus companheiros-democratas do mundo. Agradeceu a Mujica, Fernandez, a prefeita de Paris, muitos brasileiros, mas também falou sobre o Brasil atual sob o julgo de Bolsonaro. Neste quesito expressou sua profunda preocupação com o que está ocorrendo na país onde a fome e a miséria fizeram estadia com objetivo de permanecer se não houver uma intervenção democrática.

Como tratava-se de um pronunciamento lúcido e engajado, Lula mostrou sua preocupação com a pandemia que se alastra cada vez mais pelo Brasil e mostrou contagiante tristeza com os mais 267 mil mortos e os milhares de infectados. Um assunto que não poderia deixar Bolsonaro de fora, o maior responsável pelo quadro mortífero, visto não ter criado um plano de combate a mortífera pandemia, não mostrar interesse pela compra de vacina e não se responsabilizar pela campanha de vacinação. Lula, que já vem engajado durante tempo na luta pela vacinação de toda a população, teve que tecer forte comentários sobre Bolsonaro e pedir que a população procure se vacinar e não acreditar em Bolsonaro com sua atitude anti-vacinação, anticientífica. 

Resulta, resultado, como diz o pedagogo-ator Abdiel Moreno, diante do que falou Lula, Bolsonaro, correu para dizer o contrário. Afirmar que sempre foi a favor da vacinação, que já encomendou lotes de vacinas chinesas – que ele repudiava e dizia que quem tomasse iria virar comunista e outras coisitas mais – e que todos serão vacinados. E afirmar que sempre fez tudo que era para ser feito. 

Como se sabe que Bolsonaro é um mito, e mito em grego significa estória, e em psicanálise cria a derivação para o significado da neurose mitomania, impulso para a mentira, é certo que sua enunciação pode levar os indivíduos não acreditarem. Salvo seus assemelhados, os do tipos que acreditam que no lugar da aplicação da vacina nasce o número da besta ou vira jacaré.

Mas não foi só o pronunciamento de Lula que levou Bolsonaro a recorrer ao seu ilusório-marketing. Foi a ameaça real que agora Lula é com as anulações de suas sentenças que o colocam como elegível para disputar a eleição presidencial de 2022. É por isso que ele vem fazendo uso de elementos apresentados por Moro contra Lula na Lava Jaro. O Desespero é tamanho que ele nem sabe que toda a fraude e corrupção-jurídica que Moro, Dallagnol e Companhia, com seus ódios e invejas, projetaram em Lula, estão todas anuladas. O que vai pesar grandemente na eleição do Sapo Barbado, como diz Brizola. Não haverá como usar esse argumento injurídico para enganar eleitor incauto.

E mais, sem ter qualquer sentido do Devir-povo, ele fica destemperadamente gritando que “o povo não quer o PT e nem Lula”.  Uma estória para tentar negar que Lula e Dilma foram as mais claras intenções do Devir-povo. O resto é Bolsonaro.

Mas, o certo, é que Bolsonaro obedeceu Lula, o estadista. 

 

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