INSUSTENTÁVEL DELICADEZA DE BOLSONARO: “A VONTADE QUE EU TENHO É DE ENCHER SUA BOCA DE PORRADA”

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

Lembrando Paulo Freire e sua leveza educacional contra a estupidez, a brutalidade e a ignorância.

Na teoria do conhecimento, o exemplo de realista ingênuo é observado no sujeito que acredita que o sal é salgado. Na teoria política de alguns brasileiros, o exemplo do realista ingênuo é observado no sujeito que acredita que Bolsonaro pode mudar sua forma socialmente inadequada de se comportar.

Bastou ele simular uma mudança na forma de exteriorizar seus arroubos agressivos para realistas ingênuos acreditarem que ele já era outro. Entretanto, o que não foi surpresa para maioria dos realistas científicos, ele, hoje, dia 22, voltou a agredir jornalistas.

Alguns acreditam que só existem três formas de alguém mudar. Uma, quando ela sofre um acidente vascular cerebral. Dois, quando ela tem um traumatismo craniano. E, três, quando ela faz uma psicoterapia. Para essas pessoas, não se tem que acreditar em quem não passou por essas três experiências. Nem mesmo quando elas afirmam que Deus entrou nelas. Deus não entra em egoísta, perverso, invejoso, ambicioso e delirante passional. Os que passam despercebidos no meio da sociedade e são tidos como normais.    

Bolsonaro, fora da agenda, passeava pela Catedral de Brasília quando um jornalista, de O Globo, lhe indagou, porque Fabrício Queiroz depositou dinheiro na conta de sua mulher. Não deu Outra:

“A vontade que eu tenho é de encher sua boca de porrada!”, vociferou o líder da ultra-direita que, no momento, se passa como presidente do Brasil.

Como diz a psicanálise, a violência é produto do medo produzido na infância diante de uma personagem opressora. Sentimento que não serve à Democracia.

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