O Estado do Amazonas e Ceará diariamente são pautas de jornais, sites e redes sociais como as regiões do Brasil com maior número de pessoas a portar o covid-19.

Nesta sexta-feira a Fundação de Vigilância de Saúde (FVS) divulgou que nas últimas 24 horas surgiram mais 90 casos, a somar agora o total de 1.809, com 145 óbitos e com 8% de letalidade.

A capital do Estado, Manaus, agora tem pessoas contaminadas em todos os bairros. Só na capital há 1.531 pessoas portadoras do vírus.

No interior do Amazonas são 271 em 22 municípios dos 61.  Manacapuru, Iranduba e Itacoatiara lideram em número de casos.

Os dados oficiais do Brasil são de 33.682 infectados, sendo que nas últimas 24 horas ocorreram 3.257 novos casos identificados com 217 óbitos. O Brasil com esses dados vai ao sétimo lugar no mundo de novos casos em 24 horas.

No Amazonas a letalidade, hoje está em 8%. O índice oficial do Brasil é 6,4%.

A letalidade na Espanha é de 9,6%, na Itália 12,3% no Reino Unido 4,9%.

Neste momento da pandemia o governo do Estado possui como Pronto Socorro de referência o Delphina Azis. Mas, outros Hospitais como João Lúcio,  Platão Araújo, Pronto Socorro 28 de Agosto, SPA estão a atender pacientes suspeitos do vírus e está a haver internações e mortes, além de contaminar outros pacientes e trabalhadores da área de saúde.

O governo do Estado está a resolver a situação do Hospital Nilton Lins, que segundo a Secretária de Saúde irá iniciar com 10 UTIs e depois 16. Além desse hospital estão também a negociar com o Hospital Beneficência Portuguesa.

Como no Brasil não há testes em massa, podemos estar convivendo com um número maior de pessoas portadoras do vírus devido as sub-notificações que para o evento Bolsonaro justifica a gripezinha e insiste na ideia de acabar com o isolamento social e o retorno ao trabalho para salvar a economia, mas ainda bem, que o STF como guardião da Constituição já decidiu que quem legisla neste momento são os governadores e prefeitos.

Pós Scriptum: O Supremo Tribunal Federal guardião da Constituição para esse fim, não para assegurar direitos dos trabalhadores como fez ontem votando a favor da PEC do Planalto contra a classe, podendo os patrões reduzir salários sem a intermediação de sindicatos em pleno tempo de pandemia. O STF dá com uma mão e tira com a outra. 

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