DEFESA DE LULA PEDE AFASTAMENTO DE MORO POR ESTE JÁ TER DECISÃO ANTECIPADA DE CULPA DO EX-PRESIDENTE

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Produção Afinsophia

A defesa do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva entrou com um pedido de habeas corpus com pedido de liminar em favor do ex-presidente por constrangimento ilegal a Lula por parte do juiz e promotor Sérgio Moro, da 13ª de Curitiba. A maneira como o juiz se posicionou na audiência, falam os defensores de Lula:  “prejudica o processo e, principalmente, a defesa do processado.” Os advogados de Lula estão a pedir que seja declarada a suspeição do juiz e consequente nulidade dos atos praticados pelo suspeito.

Os advogados de Lula e o povo brasileiro, os democratas, os comprometidos com a justiça travam uma luta titânica contra a injustiça de Sérgio Moro. Os advogados chegam a fazer uma comparação com o Mito de Sísifo “furtar-se a mais esta dolorosa etapa do trabalho de Sísifo e não esgrimir o sabre da liberdade e da legalidade contra o arbítrio montanha acima, mesmo sabendo que o granítico bloco será lançado morro abaixo, mais uma vez… Não importa: a liberdade, a legalidade e o combate contra o autoritarismo não se renunciam, senão com a própria vida!“.

Como o juiz já antecipou na audiência que Lula é culpado o habeas corpus é o remédio que todo cidadão pode usar contra o arbítrio, pois esse direito está assegurado na Constituição Federal e no Código do Processo Civil.

Na audiência do dia 13 de setembro em Curitiba o juiz Sérgio Moro demonstrou que além de juiz é um promotor que acusa o depoente de forma raivosa, odienta marca dos que são contra a vida que passa. Lula diante desse quadro de acusado não podia ter outra maneira que não questionar o juiz sobre sua imparcialidade. Não deu outra. Moro demonstrou sua parcialidade quando declarou que estava convencido de que Lula era culpado.

Transcrevemos abaixo, com os créditos ao GGN do Nassif, a prova do crime do juiz, que já tem a sentença de culpa do depoente antes de concluída a investigação, sem as considerações finais do MPF e sem levar em consideração as inúmeras testemunhas e os documentos não falsificados.

Paciente: E vou terminar fazendo uma pergunta pro Senhor, Doutor: Eu vou

chegar em casa amanhã, vou almoçar com oito netos e uma bisneta de seis

meses, eu posso olhar na cara dos meus filhos e dizer que eu vim a Curitiba

prestar depoimento a um juiz imparcial?

Juiz Federal: Hum…Bem primeiro não cabe ao senhor fazer esse tipo de

pergunta pra mim, mas de todo modo, sim.

Paciente: Sei, porque não foi o procedimento na outra ação, Doutor.

Juiz Federal: Eu não vou discutir a outra ação…

Paciente: Não foi.

Juiz Federal: …com o senhor, senhor ex-presidente. Se nós fôssemos discutir

aqui, a minha convicção foi que o senhor é culpado. Não vou discutir aquele

processo aqui, o senhor está discutindo lá no Tribunal e apresente suas razões

no Tribunal, certo? Se nós fôssemos discutir aqui, não seria bom pro senhor.

Paciente: É, mas é porque nós temos que discutir aqui…

Juiz Federal: eu vou interromper aqui a gravação.

Paciente: … Eu vou continuar…

Juiz Federal: Certo…

Paciente: …esperando que a Justiça faça Justiça nesse país.

Juiz Federal: Perfeito. Pode interromper a gravação (destacou-se).

Nessas falas se observa que Moro, sem concluída a investigação, sem ter as alegações do MPF ele já tem um juízo de valor que não deixa dúvida: “o senhor é culpado.” “Não seria bom para o senhor.”

 

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