EUNÍCIO MANDOU APAGAR A LUZ E SOM DO SENADO E DEPOIS AFIRMOU: OS TRABALHOS SÓ DEPOIS QUE A DITADURA DEIXAR”. LUZ, SOM E DITADURA SÍMBOLOS FORTES

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Fotos de Lula Marques.

 Produção Afinsophia.

  As senadoras Regina Souza, Lídece da Mata, Gleisi Hoffmann, Fátima Bezerra e Vanessa Grazziotin realizavam suas defesas da democracia se posicionando contra a deforma trabalhista provocada pelos estúpidos e embrutecidos direitistas inimigos dos trabalhadores, quando o acusado de corrupção, senador Eunício de Oliveira, presidente da Casa, arbitrariamente, como lacaio do capital personificado partidariamente no golpista-mor Temer, arrancou agressivamente o microfone da senadora Fátima Bezzera e mandou cortar o som e apagar as luzes.  logo, em seguida, afirmou que os trabalhos só seriam reiniciados quando “a ditadura deixar”. Ele o próprio ditador.

  O desprezível Eunício, tentou se passar por Deus mandando apagar as luzes e cortar o som. Fiat Lux!, Faça-se a Luz! Não! Não faça-se a Lux, mas não se faça a luz. Ele delirou ser o Senhor do Universo. Mas, logo em seguida vem o velho Freud e afirma que toda pessoa que sofre de delírio de onipotência carrega um grande recalque causado por forte frustração libidinal. Ou seja, é um impotente em relação ao mundo objetivo, porque sua libido narcisa voltou (introversão, diz Jung) contra si mesmo por não encontrar referente no mundo exterior.

 Quer dizer: Eunício delirou, porque a luz continuou e o som também. Não só as luzes projetadas pelos celulares, mas as luzes do saber das senadoras. Luzes que nenhum tirano pode apagar. Aqui a luz não é um símbolo. É o real. O saber que nenhum golpista é traspassado. Diferente do quadro expresso pelos golpista pintado pela estupidez, a brutalidade, a insensibilidade, indigência epistemológica e a atrofia ética. É o quadro quase que geral do Congresso Nacional se não fossem as presenças de poucas deputadas, deputados, senadoras e senadores progressistas e, por tal, democratas. 

  Em sua brutalidade de direitista impulsionada pela moral burguesa, Eunício, mostrou que é ignorante da cultural mundial e regional. Não viu que estava diante de um movimento feminista no específico molde da peça do grego Aristófanes, Lisístrata, mulheres que lutam por seus direitos. E no movimento da expressão nordestina de Gonzagão: “O candieiro se apagou, o sanfoneiro cochilou e a sanfona não parou e o forró continuou”.

   Nada a surpreender, as direitas são subproduto atrofiados filo e ontogeneticamente. 

 

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