PROJETO POSEIDON E A CIDADE QUE CAIU NO BURACO
“As águas correm para o rio,
o rio corre para o mar,
o mar deságua no oceano…
No oceano está Poseidon.”
E a capacidade gestora da Prefeitura de Manaus em fabricar casa para o Aedes aegypti, o mosquito da dengue, continua em alta, empatada ou ganha por pontos da gestão César Maia, no Rio de Janeiro. Se a endemia oficialmente ainda não se tornou epidemia é por benevolência do mosquito, ao contrário do poder público, que pratica sua malevolência para com a população manauara. Até hoje a Secretaria Municipal de Defesa Civil (SEMDEC) não apareceu como prometido para pegar o lixo que há mais de um mês instigou os moradores de ex-ruas do bairro Novo Aleixo a retirar das residências e quintais, como campanha de prevenção à dengue.
Na que nunca foi rua Rio Jaú, há mais de três anos que os moradores estão numa situação que só não é desesperadora devido ao humor e inteligência da população, a qual sabe que este é um ano de eleições municipais. Sabe ainda que a situação atual é fruto da perversidade de todas as (in)gestões dos prefeitos que passaram antes e do atual. Além disso, com as chuvas desse início de ano, os esgotos, que foram colocados a céu aberto, estão sendo fechados por lama, mato e lixo.
Mais além ainda, o nível da ex-rua, vide fotos, está baixando consideravelmente, já está a mais de um palmo. Ao que tudo indica, em Manaus, a cidade dos buracos, as ruas vão cair todas nos diversos buracos, até se encontrarem todas num buraco só. Então Poseidon, que vai chegando por baixo, irá levar todas as ruas para o rio, daí para o mar, daí para outras terras, para longe de toda esta perversidade, onde a população atualizará um novo e autêntico governo democrático, já que governo significa “gestão”, “rumo”, “direção”. Viva Poseidon! Viva!