CHEFE DO HAMAS ANUNCIOU ACORDO DE CESSAR-FOGO: “GUERRA SE ENCERROU COMPLETAMENTE”

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Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que viajará ao Oriente Médio para a “assinatura oficial” do acordo de cessar-fogo.

 

Crédito: Reprodução/ YouTube Al Jazeera

O chefe da equipe de negociação do Hamas, Khalil al-Hayya, afirmou nesta quinta-feira (9) que o grupo recebeu garantias dos EUA e de mediadores de que um acordo sobre a primeira fase de um cessar-fogo significa que a guerra em Gaza encerrou completamente.

O acordo prevê a troca de prisioneiros e a retirada de Israel de partes de Gaza. No entanto, ainda persistem dúvidas em relação à paz duradoura na região.

Uma fonte do Hamas disse à Al Jazeera que um grande ponto de discórdia é quais prisioneiros palestinos serão libertados na fase inicial.

Mas para os Estados Unidos, o fim do conflito é certo, tanto que o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que viajará ao Oriente Médio para a “assinatura oficial” do acordo de cessar-fogo.

Ainda assim, Israel manteve os ataques. Nas últimas 24 horas, 10 pessoas foram mortas e outras 49 ficaram feridas, segundo levantamento do Ministério da Saúde da Palestina. “A realidade no terreno não mudou”, informou um porta-voz da prefeitura da Cidade de Gaza.

Desde 7 de outubro de 2023, mais de 67.194 palestinos foram mortos e quase 170 mil ficaram feridos pelos contínuos ataques de Israel. No entanto, o número de mortos pode ser ainda maior, tendo em vista a estimativa de que milhares de pessoas foram soterradas sob os escombros de prédios destruídos.

Entenda o caso

O acordo prevê a libertação de todos os reféns e restos mortais de israelenses mantidos pelo Hamas. Em contrapartida, haverá a entrada de ampla ajuda humanitária no território palestino, onde serão entregues alimentos, medicamentos e materiais para reconstrução de hospitais e da infraestrutura de hospitais, estradas e dos serviços de água e energia.

Para tanto, Gaza teria uma nova governança, composta por um comitê palestino supervisionado por conselho presidido por Trump até o retorno da Autoridade Palestina ao poder após reformas.

O plano inclui ainda a desmilitarização e anistia ao Hamas, desde que toda a infraestrutura militar seja destruída, entre elas os túneis.

Os integrantes do grupo ainda receberiam passagens para outros países, uma vez que Gaza será transformada em um território livre de grupos armados.

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