EMPRESA TERÁ DE INDENIZAR FUNCIONÁRIA POR OBRIGÁ-LA A APOIAR BOLSONARO EM 2022

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Funcionários tinham de se posicionar publicamente como apoiadores do ex-presidente, além de participar de reuniões para orar; vendedora foi hostilizada por usar esmalte vermelho

Bolsonaro reunindo apoiadores na Avenida Paulista em fevereiro de 2024 – Foto: Agência Brasil

Contratada para trabalhar entre 3 e 26 de outubro daquele ano, a vendedora relatou no processo que era vítima de forte pressão psicológica para que se manifestasse publicamente em favor do ex-presidente. 

Além de revelar o voto, os funcionários eram expostos a situações em que teriam de expressar a ideologia e a religião determinada pela empresa, sob o risco de demissão. 

Dispensada dias antes do segundo turno junto com outros três colegas, ela juntou provas, em áudios e mensagens de aplicativos, para demonstrar a perseguição partidária sofrida.

Para a juíza da primeira instância, que condenou a empresa de coaching a indenizar a vendedora em R$ 8.080, ficou provado que os gestores praticaram desrespeito à intimidade, à vida privada e à liberdade de expressão, opinião e voto dos empregados.

Já o Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (ES) aumentou a sentença para R$ 50 mil, porém a ministra do TST considerou o valor excessivo e desproporcional, reduzindo a indenização para R$ 8 mil. 

*Com informações do Conjur.

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