“NÃO ESTAMOS SATISFEITOS’, DISSE COORDENADOR DO MST SOBRE REFORMA AGRÁRIA NO GOVERNO LULA 3

0
image_processing20200201-29235-u3qs14
POSICIONAMENTO

João Paulo Rodrigues destaca avanços da atual gestão, mas afirma que movimento seguirá cobrando por mais

Redação
Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |

 

João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST – Foto: Yuri Simeon

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) espera mais ação da equipe do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste terceiro mandato em relação à reforma agrária. Quem afirma é o coordenador nacional do Movimento, João Paulo Rodrigues.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Rodrigues fez um balanço da relação entre o MST e o governo. Ele fez questão de cumprimentar Lula, a equipe do ministério da Fazenda e o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Paulo Teixeira, celebrando conquistas, mas espera outros avanços.

“Ainda não estamos satisfeitos com a proposta do MDA [Ministério do Desenvolvimento Agrário] sobre o tema da obtenção de terra. O MST está pressionando muito para que o governo se comprometa que ano que vem vá assentar todas as famílias acampadas, são 65 mil”, destacou.

Na última semana o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que autoriza assentados da Reforma Agrária a ter novo acesso a novas contratações de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o que foi celebrado pelo movimento.

O coordenador do MST falou sobre a expectativa para um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda este ano, em Brasília. Entre os temas que devem ser abordados estão o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária e a habitação, além dos ajustes no orçamento.

“Nossa briga agora com o governo é para ajustar o tema do corte no ajuste fiscal. Se é importante, que não corte em cima dos trabalhadores. Vamos para cima do agro, que não paga nada de imposto”, disse Rodrigues.

Edição: Felipe Mendes

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.