EM MANAUS, TRABALHADORES DA FUNDAÇÃO MEDICINA TROPICAL OCUPAM VIA PÚBLICA PARA DIVULGAR A VIOLÊNCIA CONTRA OS PACIENTES PELA FALTA DE POLÍTICA DE SAÚDE DO GOVERNO WILSON LIMA

PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG
Trabalhadores da Fundação Medicina Tropical de Manaus realizaram protesto em via pública para mostrar para a população a violência contra os pacientes da instituição praticada pela ausência de política de saúde no desgoverno Wilson Lima.
Quem conhece o Amazonas sabe que o tal governante apenas concede sua contribuição para o que já é tradição no estado: todos os governantes, principalmente pós-ditadura, nunca tiveram inteligência e responsabilidade com a política de Saúde Pública. Wilson Lima, como não tem qualquer conhecimento do que é o conceito de Público, apenas realiza seu desconhecimento. Só que é um desconhecimento pervertido, visto que contribui para a dor e a morte de pessoas que, por direito, deveriam ser cuidadas em suas enfermidades. O que significa crime.
Os trabalhadores que realizaram a manifestação, expressaram, além de suas indignações, como humanos, o direito de cidadã e cidadão que, eticamente, se responsabilizam pela Saúde de todos os habitantes do estado do Amazonas. E por que não dizer do mundo, já que o Humano é universal. E toda escolha humana, como diz o filósofo Sarte, é universal. É, em verdade, uma demonstração de engajamento do conhecimento da Potência do Trabalhador contra a alienação que domina outras categorias que, por suas inércias, são cúmplices, também, das dores e mortes dos paciente internados na dita instituição.
Mas, é preciso, também, envolver na reivindicação-trabalhista-humanista, a própria direção da instituição que é responsável em tratar da violência contra a saúde da população diretamente com o alcunhado governador. Porém, como é cargo de confiança, é possível, como é de praxe, que a própria direção não queira incomodar o ‘chefe’. O medo de perder o cargo é o medo de perder o glamour-orgulhoso de ser diretoria. Um glamour fálico que só é reconhecido pelos sujeitos-sujeitados iguais a tal diretoria.
Assim, os pacientes e outros profissionais, ficam ao deus dará. Como deus não se mete nos negócios humanos, são os trabalhadores que têm que lutar como estão fazendo.