O MEDO-PAVOR DE SER PRESO, DE BOLSONARO, REVELA SEU EGO-COVARDE E AFIRMA O CONCEITO DE SIMULAÇÃO: FINGIR SER O QUE NÃO SE É

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

Desde o tempo que galinha tinha dente e o Saci tinha as duas pernas e mestre Trancoso não fumava cachimbo, que Bolsonaro se exibe como corajoso, valentão, o dono do pedaço, aquele que faz e desfaz quando bem entende. Embora, nunca tenha composto um samba de breque, subido o morro para prosar com os malandros e, jamais, tenha cantado uma música do Morengueira.

 

TRÊS EPISÓDIOS COVARDES DA LAVRA SIMULADORA DE BOLSONARO

 

1 – Propagou o propósito de explodir o gasoduto do Exército, no Rio de Janeiro, mas, na sequência, pediu arrego: negou covardemente.

2- Disse que se tivesse o poder mandaria fuzilar 30 mil brasileiros, inclusive, Fernando Henrique Cardoso. Na sequência, sem sequência, negou covardemente.

3 – Depois de ofender a deputada federal do Partido dos Trabalhadores (PT), Maria do Rosário, afirmando que a esbofetaria, porém com a reação da sensível, inteligentíssima e corajosa deputada, pediu penico covardemente.

 

Nos dois primeiros episódios pode-se-se afirmar, abestadamente, que Bolsonaro teve aqueles comportamentos, porque ainda era jovem. Grotesco engano: Bolsonaro, é como todo covarde (vide caso dos nazifascistas): nunca foi jovem. Como diz o filósofo Nietzsche: sempre foi epígono. Nasceu de cabelos brancos. Ou, como dizem os filósofos Deleuze e Guattari: Sofreu o agenciamento de enunciação coletiva da semiótica-dogmática-dominante do sistema-paranoico-capitalista que o fez sujeito-sujeitado de enunciados estratificados por forças imobilizadoras dos sentidos, inteligência e ética-comunalidade.

 

Por fim, Bolsonaro ao mostrar seu medo-pavor (o pavor é a exacerbação do medo) de ser preso, revela seu ego-covarde ao mesmo tempo que afirma o conceito do filósofo francês, Jean Baudrillard: “Simular é fingir ser o que não se é”. 

 

Bolsonaro só é herói, mito, corajoso, para quem é dominado por uma ego-frágil com profunda baixa-auto-estima. Nessa condição não percebe que no interior de um valentão tem uma criança apavorada, porque foi sadicamente oprimida e abandonada. 

 

Para esclarecer os estupidificados, se é que é possível, o poeta Firmino do Firmamento, escreve para não confundir Fingir com os versos do poeta lusitano, Fernando Pessoa, de seu poema Autopsicografia: 

“O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente”.

Se é que as aberrações sabem quem seja Fernando Pessoa. 

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