INDULTO PARA BOLSONARO?: 61% DOS ELEITORES AFIRMARAM QUE NÃO VOTAM NELE DE JEITO NENHUM, MOSTRA PESQUISA IPESPE

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O que é bom na democracia, mesmo sendo burguesa – se é que pode existir democracia burguesa -, é que não tem indulto. O candidato, como diz o filósofo Zé da Zilda, perdeu tá perdido. Nem com ajuda de militar, pode o candidato perdedor receber indulto. Pode ocorrer um golpe. O que não é indulto. O indulto daria ao candidato perdedor o direito de ser o ganhador. E não de mudar as regras das eleições como ocorre com um golpe. Exemplo sórdido: O Golpe contra a presidenta Dilma Vana Rousseff, eleita democraticamente pelo povo, mas destituída da presidência por um consórcio de traidores-ambiciosos-invejosos que elevou Temer ao poder e, de tabela, ajudou a eleger o tal que hoje indulta seu semelhante Daniel Silveira.
A certeza de que o candidato perdedor não é premiado pelo indulto está no fato singular que o postulado-superior em eleição democrática é o povo. O povo é o responsável pela derrota do candidato perdedor e ele, mesmo, não vai contra sua sensibilidade, inteligência, vontade e ética. Se fosse para premiar o candidato perdedor com indulto ele não teria derrotado o tal candidato. O povo, como Devir-Político, não é contra ele mesmo, afirma sempre o filósofo Zé da Zilda.
A pesquisa publicada pelo Instituto Ipespe, ontem, dia 22, além de mostrar o Sapo Barbudo vencendo no primeiro turno, mostra o que o brasileiro mais comprometido com a sua vida e a vida da sociedade em geral, sabe: Bolsonaro é o exemplo do candidato rejeitado pelos que fazem uso da sensibilidade, razão, da vontade-própria, da ética e da verdadeira fé em um verdadeiro Deus. Não é um deus do mercado financeiro propagado pelos pastores-money que te quero deus.
Segundo o Instituto Ipespe, 61% dos eleitores brasileiros não votam nele de jeito nenhum. Ou como diria o canto-popular, Xico XiKito: De jeito maneira ou de jeito nem qualidade! O que significa que ele já é um candidato derrotado. Para ele, reeleição, já era. A pesquisa indica que é para ele Já Ir se acostumando a reviver a vidinha sem a compulsão furiosa de querer sempre ter razão quando sofre qualquer frustração. E o pior, para ele, é que mesmo sabendo ter baixa tolerância para suportar frustração, nada pode fazer para mudar o quadro-eleitoral. Não pode, ele mesmo, se conceder um indulto como fez com seu semelhante Daniel Silveira e quer estender para seu outro semelhante, Roberto Jefersson.
Na verdade, Bolsonaro só pode receber indulto de Lula. Se Lula não disputar a eleição presidencial. Mais é um delírio, e como delírio não pode ser real. Lula jamais faria isso contra a Democracia-Brasileira abandonando esse pleito. E mais: o Devir-Povo jamais permitiria.
Então, fica definitivamente combinado, Bolsonaro: Fica na tua de onde tu jamais deveria ter saído. Tu não vais ser indultado!