PROFESSORES DE MANAUS REALIZAM MANIFESTAÇÃO POR GREVE PELA VIDA, CONTRA VOLTA ÀS AULAS PRESENCIAIS IMPOSTAS PELO GOVERNADOR E PREFEITO

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O ser humano é dotado de três faculdades fundamentais: a sensibilidade, a inteligência e a ética. Entretanto, quando se adentra ao território das individualidades, percebe-se e constata-se que nem todos indivíduos são transpassados por essas faculdades como corpos-potências orientadores de seus convívios-sociais. Muitos se expressam de forma tão observável que parece que eles não passam de anomalias cujas atrofias, dessas faculdades, os imobilizou diante da realidade-social. São os alienados e reificados do princípio de realidade-humana.
A pandemia da Covid – 19, veio escancarar essas atrofias, que domesticadas pela subjetividade-dominante do sistema capitalista com sua dogmática-paranoica, sustentada pelo modelo pétreo da semiótica-imobilizadora, acreditam que o mundo se reduz aos valores saídos destas estruturas-esquizofrenogênicas. O que para eles significa não existir qualquer possibilidade de outra subjetividade que dignifique as três faculdades-humanas. Devorados pelo modelo-imperioso do não-existir, cotidianamente, reiteram seus narcisismos-obsessivos para manterem intocáveis seus esteriótipos-representativos de suas existências-nadificadas.
São estes que, estrangulados pela pulsão de morte, são contra as medidas sanitárias como proteção contra a Covid – 19. São contra o uso da máscara, o isolamento corporal, a vacinação, estimulam aglomerações públicas e toda forma de comportamento que possa colocar em prática a necrofilia-social. Como estão dominados por este estado-tanático, não percebem que seus atos também colocam em perigo a vida de outros que lhes são contrários quanto ao compromisso com a vida e o Engajamento Histórico Ontológico do Existir. São atos, que no entendimento psicopatológico da psiquiatria, são tidos como atos-pervertidos caracterizados pela força da amoralidade como ódio ao próximo.
No estado do Amazonas, mormente em Manaus, professores, pedagogos, trabalhadores da educação, em geral, e famílias dos educandos, vocacionados pela Vida, já que nasceram, e são sabedores que o nascimento é um ato revolucionário, visto que muda o mundo, e a existência não é uma inútil-contingência para embalar indivíduos patologizados pelo esgotamento da receptividade – meros cumpridores de tarefas-anódinas impostas pelos senhores-cadaverizados -, encadeados em composição com a práxis e a poieses, estão em Devir-Educação contra as imposições do governador do Amazonas Wilson Lima – apavorado com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) -, e o prefeito David Almeida, também preocupado com os desdobramentos da CPI., que estão impondo a volta às aulas presenciais, mesmo com a terceira onda-mutante do Coronavírus.
Diante do quadro anti-educacional-vital, ou melhor, sádico, os Trabalhadores da Educação da rede do estado e do município, membros da ASPROMSINDICAL, realizaram, pela parte da manhã de hoje, dia 9, uma manifestação convocando todos que estão envolvidos com a educação – até os masoquistas, os que apoiam a violência contra a vida – para trabalharem pela dignidade da existência social, intitulada Greve Pela Vida. Ou seja: Não a volta às aulas presenciais! Pela Democracia, contra a irracionalidade!