GLOBO DIZ QUE “É HORA DE PERDOAR O PT”, MAS NÃO TEM NEM CACOETE ÉTICO PARA SUGERIR PERDÃO

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

Sem delongas e tergiversações.

Quem conhece a Globo como propriedade-comunicacional da família Marinho, iniciada com o patriarca Irineu Marinho, sabe muito bem que ela não tem qualquer cacoete para ser modelo ético para qualquer pessoa, grupo, entidade e instituições. Não precisa nem tratar sobre sua longa jornada de beneficiada pelos governos-direitistas. E nem também de tratar da criação de sua TV com capital norte-americano. Basta apenas levar em consideração sua compulsiva patologia para auxiliar e apoiar golpes contra a democracia brasileira.

A Globo, em seu sentido geral, é um núcleo de patologia antipolítica. Faz parte explicitamente da submissão e da  defensa da classe dominante. Não tem qualquer empatia com a classe trabalhadora. E é, exatamente, por ser estruturada nessa forma de caráter que perseguiu obsessivamente o Partido dos Trabalhadores desde a sua fundação. Delirava, junto com seus patrões do capital estrangeiro, que o PT iria pregar o comunismo no Brasil. Esse um dos elementos para seu apoio concreto no golpe de 64. Mesmo, como seus semelhantes, sem saber sequer o que é o comunismo. O fetiche da reculhamba.

Durante os governos populares de Lula e Dilma ela exacerbou sua potologia antidemocrática. No falso caso do mensalão se esbaldou em matérias condenatórias ao Partido dos Trabalhadores. Com a fantasiosa Operação Lava Jato, hoje vista pela maioria da sociedade brasileira como farsa no combate à corrupção para destruir as empresas brasileiras e a economia do país, não conteve esforças para implicar Lula e ajudar seu herói de papel machê, Moro, para condená-lo. E sustentá-lo, ainda, como seu candidato em 2022. Nostálgico-delírio.

Agora, ela vem com a cara mais lambida, como diz a sabedoria do Zé da Zilda, o filósofo popular, ou, como o nominaliza o filósofo José Alcimar, o Zé Ninguém de Reich invertido, afirmar que “é hora de perdoar o PT”. Aí, o Zé da Zilda do alto de seu populus, pergunta: “Qual foi o pecado que o PT cometeu para ser perdoado?”. E mais: “Qual foi o ato do PT que a Globo classificou sacramentalmente como pecado?”. E mais do mais: “Quem é a Globo para saber o que é pecado?”. Deus? O Filho Dele? O Diabo? Claro que nenhum deles. A Globo não tem qualquer poder-humano sobre qualquer pessoa ou entidade. Seu imperativo não passa de delírio-megalomaníaco. 

De acordo com a Ética-Democrática-Brasileira quem deve ser colocada na cadeira da tentativa do perdão é ela. Na verdade, tentativa de auto-perdão. Ela tem que recorrer a ética socrática: “Conhece-te a ti mesmo” para depois comentar sobre o perdão de quem quer que seja.

Porém, essa tentativa é duplamente fracassante. Uma, em função de sua estrutura de caráter ela jamais alcançará o plano da introspecção para, posteriormente, atingir o processo-analítico de internalização-revelador da si mesma.  Duas, essa totalmente desilusão-brochante: como diz o filósofo Nietzsche, o perdão não passa pelo sistema nervoso-central. Como a Globo é destituída neurocerebralmente deste sistema. Daí sua limitação cognitiva-ética, ela vai ficar no mesmo: no pecado contra a democracia.

Enquanto isso, O PT, o partido que mais aumenta filiação, continua sua práxis popular que o fez e o faz, superior democraticamente, acima de qualquer agremiação direitista, ultradireitista e nazifascistas como as que, reculhambadamente, proliferam e perambulam pelo país.   

  

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