MANAUS, A NÃO CIDADE, ALÉM DA PESTE, CONVIVE COM INUNDAÇÕES PLUVIAIS

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Manaus é uma não cidade. Para o mundo, sonho de consumo para conhecê-la. Capital do Amazonas. Estado do grande rio e de florestas tropicais, com flora e fauna, recursos minerais que despertam os interesses de estrangeiros e empresas multinacionais.

Em fevereiro de 1967, durante a ditadura militar, criaram a Zona Franca de Manaus. A ideia era promover o desenvolvimento da capital e de todo o Estado. O interiorano ficaria nas suas cidades. Isso não aconteceu e houve o êxodo rural e a imigração para Manaus.

O que era para ser uma cidade não aconteceu. Os vários prefeitos que teve, junto com os governos do Estado, nunca trabalharam um plano diretor com projetos viários, urbanização, saneamento.

Com falta desse projeto, a não cidade, virou um local, onde latifundiários possuíam grandes lotes de terras, essas terras foram sendo invadidas, e com isso a surgir vários amontoados de gentes, e “bairros” a dar nomes de santos e políticosfastros  que são responsáveis por tudo isso  e agora pelo mal atendimento a pacientes acometidos pela peste e pelas inundações.

Hoje, mais uma vez, já não bastasse a peste covid-19, desde as 8:00 horas a não cidade convive com alagamentos, inundações em vários bairros da não cidade, como Compensa, Vila Amazonas,  Adrianópolis, Comunidade da Sharp, Loteamento Vitória na Cidade Nova, Santa Etelvina, Novo Israel, Tancredo Neves.

Manaus, a não cidade, não era para ser assim. Mas infelizmente é.

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