A GREVE É O AMOR DO ESTUDANTE E DO TRABALHADOR

PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG
“O amor é uma alegria acompanhada da ideia de uma causa exterior”, diz o filósofo Spinoza. Esta causa é o afeto-trabalho-produtivo-educação. O amor é a confirmação da potência de agir do trabalhador e do estudante no mundo. E como potência de agir, é vida. Só há amor onde se movimenta a vida livremente.
A alegria do trabalhador e do estudante só pode se constituir como amor quando eles agem como sujeitos-históricos produtores do mundo. Não, como escravos submissos à força opressora do sistema que lhes tornam objetos-alienados de si mesmos. Impotentes para produzir alegria.
A greve é o amor do trabalhador e do estudante, porque nasce das suas condições ontológicas de seres livres e não de uma condição psicológica compensatória. O trabalhador e o estudante, como amor, refletem suas condições-humanas de lutar pela vida digna em liberdade, que é o amor. Como amor, o trabalhador, se torna classe cujo pensamento é horizontal-universal, fator de seu destino como comunidade-produtora. E o estudante devir-construtor do presente e futuro.
Desta forma, entende-se que o trabalhador e o estudante que não fazem greve são tristes e desamados. E de trabalhador e estudante, só têm as enunciações nominais e não a autêntica existência amorosa. As formas que eles chamam de amor, são apenas compensações-psicológicas. Sublimações de suas impotências. Falta-lhes o sentido de classe para pensarem a greve como amor.
Que neste Movimento 13 de Agosto, o trabalhador e o estudante vivenciem a GREVE como o autêntico AMOR!